O vôlei brasileiro está de luto. Morreu aos 43 anos, a jogadora Walewska. Ela teria se jogado do 17º andar do prédio onde morava. Antes porém, enviou uma mensagem ao marido afirmando que a relação entre eles estava desgastada. Em seguida, tomou uma garrafa de vinho e deixou uma carta de despedida dentro de uma pasta, ao lado do seu telefone. As informações constam no boletim de ocorrência.
A central foi campeã olímpica em Pequim 2008 com a seleção brasileira de vôlei. Ela estava aposentada desde o fim da temporada de 2021/2022, quando defendeu o Praia Clube, de Uberlândia. Pelo time mineiro foi capitã e campeã da Superliga 2017/18 e do Campeonato Sul-Americano de 2021.
Durante sua passagem por São Paulo, Walewska esteve no centro de treinamento do Palmeiras e se encontrou com o técnico Abel Ferreira. Na oportunidade, a jogadora e o treinador trocaram seus livros.
Nas redes sociais, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) publicou uma nota de pesar lamentando a morte da jogadora. “Waleska era uma jogadora especial, sua trajetória no esporte será para sempre lembrada e reverenciada”, disse o presidente da CBV, Radamés Lattari.
Walewska jogou pelo Minas (onde foi revelada), Rio de Janeiro, São Caetano, Perugia, Murcia, Odintsovo, Vôlei Futuro, Campinas, Praia Clube e Osasco.
Pela seleção brasileira, foi campeã de quase tudo e atuou por cerca de 10 anos. Campeã olímpica em 2008 e bronze em 2000, a jogadora também foi prata no Mundial de 2006 e conquistou o tricampeonato do Grand Prix, atual Liga das Nações.