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Moradores reclamam de infestação de caramujos na Vila Cristóvão em Limeira

Foto: Veloz / Rápido no Ar

Alguns vizinhos de um imóvel que está para locação na rua São Vicente de Paulo, na Vila Cristóvão, em Limeira (SP), estão reclamando de uma situação bastante desagradável. Uma infestação de caramujos africanos.

A reportagem do Rápido no Ar esteve no local para mostrar que o imóvel está tomado pelos caramujos, alguns deles com o tamanho bastante avantajado. A dor de cabeça para os vizinhos tem sido grande uma vez que os caramujos estão saindo do imóvel e entrando nas residências vizinhas. O caramujo africano é considerado uma praga uma vez que é difícil de controlar já que pode liberar de 200 a 500 ovos de uma só vez.

Nossa equipe também entrou em contato com a prefeitura de Limeira e aguarda uma reposta.

CARAMUJO AFRICANO TRANSMITE DOENÇAS
De acordo com informações disponíveis no site oficial da Prefeitura de Vinhedo, o caramujo africano pode transmitir duas doenças: a meningite eosinofílica e a estrongiloidíase.

O verme Angiostrongylus cantonensis, causador da meningite eosinofílica, pode se tornar parasita do caramujo africano de duas formas: penetração direta no corpo do molusco ou pela ingestão de fezes de roedores contaminadas.

A infecção em humanos ocorre quando é feita a ingestão do muco (gosma) que o caramujo libera para facilitar o seu deslizamento. Por isso, é tão importante lavar e deixar de molho as hortaliças. A doença tem evolução benigna, mas com sintomas que podem durar de dias a meses: distúrbios visuais, dor de cabeça forte e persistente, febre alta, e sensação de formigamento, queimação e pressão na pele.

Nem sempre ocorre rigidez na nuca, como em outros tipos de meningites. Já a estrongiloidíase é causada pelo verme Strongyloides stercoralis, que pode penetrar na pele do ser humano, atingindo os pulmões, traqueia e epiglote, e depois migrando para o sistema digestivo, tornando-se parasita do intestino.

Os sintomas mais comuns são tosse seca, dispneia ou broncoespasmo, edema pulmonar; diarreia, dor abdominal; podendo ser acompanhada por anorexia, náusea, vômitos, dor epigástrica.

Em sua forma grave, a estrongiloidíase apresenta febre, dor abdominal, anorexia, náuseas, vômitos, diarreias manifestações pulmonares (tosse, dispneia e broncoespasmos e, raramente, hemoptise e angústia respiratória). Quando não tratada, pode levar à morte.

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