O deputado federal Miguel Lombardi apresentou uma declaração escrita de voto contra o Projeto de Decreto Legislativo, que propõe o reajuste dos subsídios de membros do Congresso Nacional, presidente e vice-presidente da República e ministros de Estado. Lombardi argumentou que, embora não haja nada ilegal na proposta, o momento atual não é o adequado, tendo em vista que o país enfrenta desafios financeiros para garantir uma renda mensal para os mais pobres.
O parlamentar protocolou um documento por escrito manifestando sua posição contrária à proposta e votou de forma simbólica por acordo entre lideranças partidárias. Lombardi tem defendido a suspensão dos vencimentos dos parlamentares durante a pandemia e votou a favor do fim dos supersalários. Além disso, ele devolveu mais de R$ 33 mil em benefícios concedidos pela Câmara.
O PDL 471/22 prevê reajustes nos subsídios dos membros do Congresso Nacional, presidente e vice-presidente da República e ministros de Estado a partir de janeiro de 2023, variando entre 16,4% e 27%. No entanto, esses percentuais são inferiores à inflação acumulada desde 2014, quando ocorreu a última revisão. Os reajustes previstos para os anos subsequentes também são inferiores à inflação acumulada.