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Mercado Modelo: um ano após incêndio espaço ainda aguarda trâmites para tratar de reconstrução

Há um ano o Mercado Modelo de Limeira (SP), o Mercadão, foi atingido por um incêndio de grandes proporções que queimou tudo. A estrutura do local foi condenada e precisou ser demolida. Hoje, segunda-feira, 12 de abril de 2021, um ano após as chamas tomarem conta do local, ainda é incerta a previsão de reabertura.

Segundo o presidente da Associação dos Lojistas do Mercado Modelo, José Geraldo Benetti, uma reunião com engenheiros será realizada nesta segunda para conhecer projetos de um novo prédio. “Um ano sem o nosso querido Mercado”, lamentou Benetti. Ele afirma que ainda não teve um laudo conclusivo do que deu início às chamas.

O incêndio aconteceu na tarde do domingo de Páscoa, em 2020, e mobilizou o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Guarda Civil Municipal, Polícia Militar e até mesmo lojistas e voluntários no controle às chamas. Após trabalhos de perícia e remoção de entulho, em 30 de abril começou a demolição da estrutura condenada do prédio. Seria preservada apenas a fundação existente no local, que não teria sido afetada pelo incêndio e que pode ser reaproveitada. Dos esombros, foram retiradas 230 toneladas de entulho, além de materiais recicláveis vendidos para somar ao fundo destinado à reconstrução do prédio.

Ao longo deste um ano, diversas reuniões foram realizadas a fim de buscar uma forma de reerguer o Mercadão. Desde o dia do incêndio, a Prefeitura de Limeira prometeu apoio aos comerciantes e grande parte do empasse esteve relacionado a questões jurídicas.

Benetti ressaltou que um levantamento minucioso de documentos estaria sendo finalizado para que se comprovasse a parte de cada proprietário dentro do Mercado Modelo. Vaquinhas para arrecadar fundos e também a venda de camisetas formam um fundo para amenizar os gastos com a reconstrução do mercadão.

A Prefeitura de Limeira informou na manhã desta segunda que é proprietária de 40% do espaço e que os demais 60% pertencem aos proprietários dos boxes. “A prefeitura não pode reconstruir o Mercado na totalidade. Haverá a necessidade dos proprietários participarem e isso também é um complicador no momento. Os prazos serão estabelecidos quando as questões de participação, nas cotas de responsabilidade de cada um, forem resolvidas e um modelo jurídico possa dar respaldo”, informou o executivo em nota oficial. Ainda segundo a prefeitura, as propostas estariam em fase de finalização.

 

LINHA DO TEMPO: acompanhe as principais notícias sobre o Mercado Modelo desde o incêndio em 12 de abril de 2020

 

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