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Menina desaparece ao ir à padaria e é encontrada morta em GO

Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Uma menina, de 12 anos, desapareceu no último domingo 927), após sair de casa para ir a uma padaria, a 400 metros de sua residência, em Goiânia (GO). Nesta terça-feira, a Polícia Civil encontrou o corpo da adolescente Luana Marcelo Alves.

O corpo foi encontrado enterrado na casa do suspeito, que confessou o crime e foi preso. O homem foi identificado como o ajudante de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos.

Imagens de câmera de segurança flagraram Luana indo para a padaria. E, em seguida, o vídeo mostra quando a menina deixa o comércio com uma sacola na mão. Quando a adolescente entrou na rua de casa, o circuito de monitoramento não filmou e ela não foi mais vista. De acordo com a mãe da menina, Luana saiu de casa com R$ 10 e não tinha o hábito de sair sem avisar para onde ia.

Foto: Câmera de segurança

Segundo a delegada Caroline Borges Braga, da Polícia Civil, o autor do crime afirmou que tentou estuprar a vítima antes de matá-la, entretanto, o abuso deve ser confirmado após os laudos periciais e o exame cadavérico.

De acordo com a delegada, o homem relatou que, na noite anterior ao crime, havia consumido álcool e usado cocaína, e por não conseguir dormir, decidiu sair de carro. Foi quando encontrou Luana, na manhã de domingo (27), último dia que ela foi vista pela família.

O suspeito confessou que convenceu a menina de entrar no carro dele dizendo que devia dinheiro para a mãe dela e que passaria a quantia. Reidimar então levou Luana para a casa dele, onde tentou estuprá-la.

Segundo a polícia, o suspeito tinha marcas de unhada no rosto e nos braços, feitos supostamente pela menina, durante uma tentativa de fugir dele. O homem confessou que matou Luana por enforcamento.

Depois de matar a adolescente, Reidimar afirmou que usou madeira e isopor para colocar fogo no corpo e enterrou a menina no quintal de casa, usando cimento.

O homem segue preso na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), em Goiânia. A Polícia Civil informou que, a princípio, ele deverá responder por estupro de vulnerável tentado, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Somadas, as penas podem passar de 30 anos de prisão, de acordo com a investigadora.

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