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Megamutirão contra dengue é neste sábado; Sorotipos 1 e 2 reforçam estado de alerta em Limeira

A Prefeitura de Limeira fará neste sábado (14) o primeiro megamutirão do ano de combate ao Aedes aegypti, que além da dengue, é o transmissor da zika e da chikungunya. Das 7h30 às 12h, servidores de diversas secretarias municipais e do Ceprosom visitarão imóveis da cidade para eliminação de criadouros do mosquito. A iniciativa atende a determinação do prefeito Mario Botion, que pretende mobilizar toda a cidade em uma grande ação contra o mosquito. Além de vistoriar as casas, os servidores farão a entrega de material informativo aos moradores. Em outra frente, serão deflagradas ações de entrada e limpeza compulsória em endereços com riscos à saúde pública.

A Secretaria de Saúde de Limeira anunciou nesta terça-feira (9) o isolamento de dois subtipos do vírus da dengue no município. Foram detectadas a presença dos sorotipos 1 e 2. A identificação dos sorotipos circulantes no município é uma das diretrizes do Programa Nacional de Controle da Dengue, do Ministério da Saúde.

O diretor de Vigilância em Saúde da pasta, Alexandre Ferrari, destaca que a informação é importante para avaliar o potencial de contágio da doença, sobretudo em relação ao sorotipo 2, para o qual grande parte da população limeirense está vulnerável. “O sorotipo 2 começou a circular no Estado de São Paulo no ano passado, aumentando consideravelmente as ocorrências de dengue nessa região”, disse.

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Atualmente, há 244 casos confirmados da doença em Limeira e outros 600 aguardam resultado de exame laboratorial. Conforme Ferrari, os dados mostram a necessidade de manutenção do “Estado de Alerta” no município, em vigor desde o ano passado, e o engajamento dos moradores para eliminação de criadouros.

A diretora de Atenção Primária à Saúde, Camila Rezende, salienta que os pacientes devem procurar atendimento médico em caso de suspeita da doença. Os principais sintomas são: febre, dor ao movimentar os olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.

Camila orienta ainda que os profissionais de saúde precisam estar atentos à data de início da febre e demais sintomas, além de observar a presença de sinais de agravamento do caso, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros.

Para confirmar a doença, é necessário a realização de exame laboratorial. O exame mais comum é a sorologia, que deve ser coletada a partir do sétimo dia do início dos sintomas. Porém, a diretora observa que muitos pacientes, após melhora do quadro de saúde, não retornam às unidades para realização da testagem, dificultando a confirmação (ou não) do diagnóstico.

Já a chefe da Divisão de Controle de Zoonoses, Pedrina Aparecida Rodrigues Costa, enfatizou que tanto a suspeição de novos casos de dengue, quanto a confirmação das ocorrências são fundamentais para o andamento dos trabalhos de controle e prevenção da doença. “Toda a rede de saúde, pública ou privada, deve comunicar os casos suspeitos para que nossa Divisão inicie os trabalhos de bloqueio o quanto antes”, disse.

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