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Médico de Piracicaba reclama durante atendimento a PM ferido em ocorrência e poderá responder por calúnia

Uma ocorrência que começou com uma desinteligência familiar, na noite desta quarta-feira (6), em Piracicaba (SP), acabou com um registro de calúnia e que configura como autor um médico plantonista da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Cristina – a mesma unidade onde o Ministério Público interveio, após a morte de uma criança que levou picada de escorpião e que não aplicaram soro antiescorpiônico alegando que ela estava sem acesso nas veias.

No caso da calúnia, a Polícia Militar foi ao bairro Campestre, para atendimento de briga entre dois irmãos, e chegando na casa os PMs tiveram que apartar. Um deles estava tão alterado que feriu o cotovelo e mão esquerdos de um cabo da PM. Para acalmá-lo, antes de apresentar a ocorrência na delegacia, os policiais levaram ele e o irmão para a UPA.

Acontece que, durante o atendimento, e segundo consta no Boletim de Ocorrência, o médico começou a dizer para as enfermeiras, e também podia ser ouvido por outras pessoas que estavam na UPA, que é sempre a mesma coisa, que não era para levar no posto de Saúde e sim no IML. Também falou que existe a versão dos policiais que conduziram os autores e a verdadeira versão e, ainda, que já estava cansado dessa situação.

O cabo/PM disse ao médico que a ele só caberia o atendimento na UPA, que sua conduta seria informada no Boletim de Ocorrência e que seu superior seria comunicado. O BO foi registrado como Lesão Corporal e Calúnia.

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