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Márcio Fernandes é o novo técnico da Inter de Limeira

John Wesley

O bombeiro chegou. Márcio Fernandes, de 62 anos de idade, é o novo técnico da Inter de Limeira. Ele vem para o lugar de Felipe Conceição, demitido após o empate sem gols contra o São Paulo, no Mané Garrincha, em Brasília.

Fernandes terá a difícil missão de livrar a Inter do rebaixamento para a Série A-2. Restam quatro jogos para o término da primeira fase. O Leão terá o Palmeiras, no Limeirão, o Velo Clube, em Rio Claro, o Água Santa, em Diadema e o Santos, no Limeirão.

Com o ponto somado diante do Tricolor, a Inter deixou a zona do rebaixamento. Com seis pontos, frutos de seis empates em oito jogos (foram duas derrotas apenas para São Bernardo e Portuguesa), o Leão jogou Água Santa e Velo Clube, ambos com cinco pontos, para a zona da degola. E a equipe limeirense terá exatamente esses dois adversários pela frente e fora de casa.

Márcio Fernandes não acompanhou a Inter em Brasília, porque estava em Belém. Ele se apresenta nesta quarta-feira, no Limeirão e deve ficar no banco de reservas contra o Palmeiras.

Seu último clube foi o Paysandu, onde acabou demitido após o empate sem gols com o Bragantino, pela 5ª rodada do Campeonato Paraense. Junto com o treinador, o auxiliar técnico e filho Marcinho Fernandes, também deixou o bicolor.

Nas temporadas 2022 e 2023, Márcio Fernandes dirigiu o Paysandu em 66 jogos, com 34 vitórias, 16 empates e 16 derrotas. Conquistou de forma invicta o tricampeonato da Copa Verde, rendendo uma vaga na Copa do Brasil.

O Vila Nova/GO o contratou em 2024 para a disputa da Série B. Anteriormente, foi campeão da Série C do Brasileiro em 2015 e em 2020, além de campeão goiano.

Ele deixou o Vila na sétima colocação na Série B do Campeonato Brasileiro, com nove pontos conquistados. Foram três vitórias e três derrotas, um aproveitamento de 50%. A equipe goiana entrou no G4 em duas rodadas e chegou até a ocupar até a vice-liderança da competição.

Com uma identificação muito grande com o Paysandu, Márcio Fernandes retornou ao Papão da Curuzu em setembro do ano passado. Sua missão era salvar o time do rebaixamento para a Série C. E ele conseguiu.

Em 13 jogos, venceu sete, empatou dois empates e perdeu quatro, retrospecto suficiente para a permanência do Papão na Série B. Como recompensa, teve seu contrato renovado para o Campeonato Paraense.

Nesta segunda passagem pelo time de Belém, foram 20 jogos, com onze vitórias, cinco derrotas e quatro empates. Fernandes foi campeão da Supercopa Grão-Pará em cima da Tuna Luso.

Carreira

Márcio Fernandes comandou inúmeros times ao longo de sua carreira. Seu início foi no Sãocarlense. Em 2002, conquistou seu primeiro título: Série B3 do Campeonato Paulista com o Jabaquara.

Foi contratado para a base do Santos, onde conquistou a Copa Paulista de 2004. Também faturou o Torneio Cidade de Turim e o Campeonato Paulista Sub-20, ambos em 2007.

Chegou a ser auxiliar do profissional e depois técnico principal do Santos em 2008. Conseguiu uma boa arrancada e salvou a equipe do rebaixamento para a Série B do Brasileiro.

Passou por Fortaleza, Red Bull (campeão da Série A-3 e vice da Copa Paulista, ambas em 2010), Comercial (conquistou o acesso para a Série A-1 em 2012 e foi vice-campeão da Copa Paulista), Guarani, Botafogo/SP (campeão brasileiro da Série D em 2015), XV de Piracicaba, ABC, Linense, Joinville, Aparecidense, Remo (campeão paraense em 2019), Brasiliense (campeão brasiliense em 2013), Treze, Londrina (campeão paranaense em 2021), Sampaio Corrêa e Santo André. Fora do país trabalhou no Shanghai Shenxin, da China, em 2013.

Jogador

Como jogador, Márcio Fernandes iniciou a carreira no Santos. Fez parte do elenco de 1978, que foi campeão paulista. Jogava no time apelidado carinhosamente como “Meninos da Vila”.

Posteriormente, foi emprestado ao Botafogo/SP. No Paysandu foi campeão paraense em 1981. Vestiu a camisa do Santo André.

Disputou o Pré-Olímpico no Equador com a Seleção Brasileira em 1984. No início de 1986, foi contratado pela Ferroviária.

Teve uma passagem marcante no Rio Branco-ES ainda em 1986. Em 1988, chegou ao XV de Piracicaba. Encerrou a carreira na Portuguesa Santista, em 1997.

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