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Lucas D’Andrea segue como presidente da Inter e justifica os motivos

Edmar Ferreira

Para tristeza da oposição, Lucas D’Andrea seguirá como presidente da Internacional até dezembro. E digo mais, tem a intenção de buscar a reeleição em outubro.

Uma reunião importante aconteceu segunda-feira no Limeirão. A oposição acreditava em um possível pedido de renúncia do atual mandatário, algo que não aconteceu e nem vai acontecer, segundo ele. “Isso nunca passou pela minha cabeça. Peguei uma baita bucha lascada na Inter em 2019 e não desisti. Não vai ser agora que farei isso”, afirmou.

“Me pediram uma breve lista das entregas da gestão. Escrevi em dois minutos. Estou preparando uma atualização de prestação de contas da gestão com base do que apresentei em dezembro para o Conselho Deliberativo com o orçamento de 2022. Você acha que devo ter alguma vergonha da gestão?, justificou.

Nessa lista de sua gestão, Lucas colocou que nos três anos em que está como presidente, a Inter conseguiu se manter na divisão de elite e com a menor folha de pagamento entre os participantes.

Que nesses três anos, a Inter não precisou da última rodada para decidir sua sobrevivência na Série A-1. O Santos por exemplo, escapou do rebaixamento nas últimas duas edições na rodada final, vencendo São Bento em 2021 e Água Santa em 2022.

Lucas citou a classificação da Inter para as quartas de final do Paulistão de 2021, após 35 anos. Lembrou que voltou a ter um artilheiro da divisão de elite após 36 anos (Ronaldo marcou 9 gols este ano).

O presidente foi mais além e citou vitórias marcantes da Internacional sob sua gestão, como as conquistadas diante de Corinthians, em Itaquera, Palmeiras, no Allianz Parque e Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista, todas por 1 a 0.

Dos atletas que vestiram a camisa da Inter no Paulistão e hoje brilham no Brasileirão, casos do zagueiro João Victor, vendido pelo Corinthians ao Benfica, de Lucas Braga, hoje destaque no Santos e de Airton, que cresce de produção a cada rodada no Atlético/GO, entre outros.

A Inter sob sua gestão teve a quinta maior média de público do Paulistão em 2020. Da volta da Internacional ao Campeonato Brasileiro, com duas participações na Série D. Também na aposta em promissores treinadores, como Elano Blumer, Thiago Carpini e Vinícius Bergantin.

Do retorno do projeto de base interno depois de muito anos. Um projeto humilde de formação com menos de dois anos, já gerando frutos com atletas no profissional e possível novos futuros ativos.

Em sua gestão, investimentos foram feitos na infraestrutura, com várias ações no Limeirão, como fachada, cabines, vestiários, academia, cativa, ações de AVCB e água, refeitório, sala do VAR, doping, salas de imprensa, armários rouparia, salas no terceiro andar, entre outras.

Investimento em infraestrutura para o futuro do clube com início do CT em uma área de 65 mil metros. A busca de gestão profissional e técnica sendo amplamente reconhecida pela indústria do futebol.

Sem contar a evolução administrativa e financeira, com apresentação de orçamento e resultado, implementação de ERP financeiro, organograma com profissionais, premiações de programa de excelência e utilização de conta bancária do clube.

Ações inovadoras de marketing com ampla divulgação nacional e até internacional, como interação com o Mane e camisa com chip, sucesso do passaporte, ações nas escolar, Léonino sucesso com as crianças, InterDay, Copo Promocional Palmeiras, maior gama de produtos na loja e adesivo veiculo.

A Inter tem a maior rede social de Limeira. Além disso, mais de sete toneladas de alimentos foram doados para o fundo social de Limeira. Teve também a campanha de doação de sangue.

Na parte financeira, patrocínios e parceiros mantendo relacionamento de longo prazo. Novos parceiros de Limeira e de fora de Limeira, e antigos incentivadores retornando ao clube.

Ações inovadoras desde 2020 com a Inter Digital com a FanBase, ação que só agora em 2022 grandes clubes estão fechando parceria. O sistema unificado de sócio e ingressos. O ótimo relacionamento com órgãos públicos, autoridades, sociedade civil, Federação Paulista, CBF e clubes.

A profissionalização na gestão de eventos (jogos). “Foram quase dois anos de pandemia com impacto em receita menor, custo maior e gestão de crise e risco. Isso tudo tendo praticamente 30% da receita do clube sendo utilizado para pagar o passivo, que são dívidas trabalhistas, tributárias, cíveis e empréstimos”, ressaltou.

Para fechar, nesta semana Lucas D’Andrea deve tomar decisões importantes, como por exemplo, a permanência ou não do técnico Roger Silva. Já o CEO Fausto Momente deve seguir no cargo.

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