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Kindermann e Corinthians empatam no 1º jogo da final do Brasileiro Feminino

O primeiro jogo da final do Campeonato Brasileiro Feminino terminou sem gols. Neste domingo, Avaí/Kindermann e Corinthians fizeram uma partida movimentada e de predomínio da equipe paulista na Ressacada, em Florianópolis, mas não saíram do 0 a 0, deixando a decisão completamente indefinida.

O confronto deste domingo opôs times que adotaram estratégias e estilos bem diferentes. Mesmo visitante, o Corinthians teve o domínio da posse de bola e mais volume de jogo, mas pecou nas finalizações, especialmente na etapa inicial, quando chegou a sufocar a equipe catarinense.

Já o Kindermann optou por se preocupar em priorizar a marcação, apostando nos contra-ataques. Conseguiu cumprir o objetivo de não ser vazado pelo poderoso setor ofensivo adversário. E ainda teve a principal chance de gol da partida, parando em grande defesa de Lelê.

A partida decisiva do Brasileiro vai ser disputada em 6 de dezembro, na Neo Química Arena, em São Paulo. E em caso de nova igualdade, a definição do novo campeão nacional se dará na disputa de pênaltis.

Esta é a quarta decisão consecutiva do Corinthians, que foi campeão brasileiro em 2018. Nesta temporada, o time teve campanha praticamente perfeita, com 42 pontos de 45 possíveis somados na fase inicial, em que avançou na primeira posição. Depois, passou por Grêmio e Palmeiras nas quartas de final e nas semifinais.

Sexto colocado na primeira fase do Brasileirão, o Kindermann passou por Internacional e São Paulo nas fases anteriores do mata-mata. E disputa a segunda decisão – perdeu para a Ferroviária em 2014, quando ainda não tinha a parceria com o Avaí.

O JOGO – A partida na Ressacada foi acompanha no estádio pela técnica da seleção brasileira Pia Sundhage. E o que a treinadora sueca viu na etapa inicial foi um predomínio corintiano. A primeira chance de gol até foi do Kindermann, em chute cruzado de Bruna, que Lelê espalmou para escanteio.

Mas depois o Corinthians se impôs. Assustou aos 12, com uma finalização de esquerda de Tamires, após passe de Gabi Zanotti, parando em Bárbara, que espalmou. E aos 20, em chute de Adriana, que driblou Simeia na grande área, mas chutou para fora. Já nos acréscimos, após a defesa cortar mal um cruzamento de Crivelari, Grazi, mesmo livre de marcação, cabeceou para fora.

Apesar do predomínio corintiano, a melhor chance de gol da partida foi do Kindermann. Aos dez minutos do segundo tempo, em contra-ataque, Catyellen foi acionada na esquerda por Julia e bateu forte de esquerda, forçando Lelê a fazer grande defesa.

Essa grande oportunidade indicou um segundo tempo de maior equilíbrio na Ressacada, ainda que o Corinthians quase tenha marcado aos 12, após vacilo de Simeia na saída de jogo, em que Grazi acionou Zanotti, mas Bárbara fez grande defesa. Mas o Kindermann quase marcou depois, aos 18, em cobrança de falta de Julia.

Como o time catarinense se defendia bem, o segundo tempo só foi ter novos lances de perigo no fim, quando o Corinthians impôs maior pressão para voltar a São Paulo com a vitória. Em lances quase seguidos, Adriana, Gaby Portilho e Vic Abulquerque falharam nas finalizações.

Já nos acréscimos, após cobrança de escanteio, a corintiana Poliana cabeceou para fora. Assim, os gols e a definição do campeão brasileiro ficaram guardados para Itaquera, em 6 de dezembro.

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