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Jovens se envolvem mais em acidentes graves, aponta Infosiga

Os dados do mês de maio do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, programa do Governo de São Paulo que visa reduzir pela metade o número de óbitos no Estado até 2020, mostram que 24% das vítimas têm idade entre 18 e 29 anos.

Comprovando que os jovens se envolvem com maior frequência em acidentes graves, a mesma faixa etária responde por 38% das fatalidades em ocorrências com motocicletas. Em 60,5% dos casos, os jovens são condutores dos veículos, número superior à média geral para acidentes fatais (48,5%).

De janeiro a maio, houve 132 mortes a menos em relação ao ano passado, uma queda de 5,5% – de 2.398 para 2.266. O mês de maio mostrou aumento de 2,6% (505 em 2016 contra 518 em 2017), enquanto os acidentes com vítimas apresentaram nova queda (-4,9%) na comparação com o mesmo período do ano anterior. Colisões contra objetos fixos e atropelamentos lideram as estatísticas.

“As ações promovidas pelo Movimento Paulista em parceria com municípios e departamentos do Governo de São Paulo buscam conscientizar este público. Um exemplo foi a campanha #FocanoTrânsito, inspirada em memes das redes sociais, lançada no mês de maio em parceria com Detran.SP e Artesp. Para reduzir os índices de acidentes é fundamental mobilizar os jovens”, afirma Evandro Vale, coordenador técnico do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito.

Queda nos óbitos
O Infosiga SP de maio aponta para uma redução no número de acidentes com vítimas. Neste ano, foram 15.825 ocorrências contra 16.644 em 2016 (-4,9%). Com relação aos óbitos, apesar do aumento de fatalidades em maio, o acumulado do ano permanece em queda. Entre janeiro e maio de 2017, foram registrados 2.266 óbitos causados por acidentes de trânsito no Estado, redução de 5,5% na comparação com o ano passado (2.398).

Colisões contra objetos fixos permanecem como a principal causa de morte no trânsito, respondendo por 42% dos casos. Atropelamentos vêm sem seguida, com 28% dos óbitos, assim como choques entre veículos (12%). Quando são analisados os meios de locomoção das vítimas, as motocicletas estão à frente das estatísticas (32%), seguidas por pedestres (28%), automóveis (27%) e bicicletas (6%).

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