A Guarda Civil Municipal (GCM) e a equipe do programa “HumanizAção” resgataram pai e filho, que tinham pulado no rio Sorocaba, no interior de SP. O caso ocorreu no início da madrugada desta quarta-feira (12).
O jovem, de 18 anos de idade e em estado de surto psicótico, estava tido como desaparecido desde o último dia 8. Ele foi encaminhado ao Hospital Regional para receber os primeiros cuidados e, após, ser encaminhado para tratamento psiquiátrico e da dependência química. O pai dele tinha se jogado no rio, na tentativa de salvar o filho.
A ocorrência, contudo, teve início na noite anterior, por volta das 23h10, quando uma equipe do “Humanização”, durante trabalho de abordagem social a pessoas em situação de rua, foi averiguar uma informação sobre uma pessoa em situação de rua no bairro de Santa Rosália. No local, encontraram esse rapaz de 18 anos, sem camisa e com escoriações pelo corpo, que fugiu ao notar que seria abordado.
As características do rapaz eram as mesmas de um indivíduo em surto, que, no sábado (18), fugiu de casa, após agredir a mãe e causar danos à residência. A família já tinha relatado o caso ao Serviço de Obras Sociais (SOS), entidade parceira da Prefeitura no programa “HumanizAção”, e estava desesperada à procura do jovem. O pai foi contatado e acompanhou a equipe do SOS nas buscas.
O rapaz foi localizado em uma ponte sobre o Rio Sorocaba e a GCM foi acionada para dar apoio à ocorrência. Após 20 minutos de tentativa de abordagem, o jovem saltou nas águas e percorreu cerca de um quilômetro e meio dentro do manancial. Na tentativa de salvar o rapaz, o pai dele também saltou no rio, porém, foi atacado pelo filho. Os guardas municipais entraram no rio e salvaram os dois.
Os envolvidos foram mantidos nas margem do rio até a chegada da ambulância do Samu, que conduziu o rapaz até o pronto-socorro do Hospital Regional. O Corpo de Bombeiros também deu apoio à ação. Na sequência, o jovem será encaminhado para internação em leito psiquiátrico, para dar início também ao tratamento da dependência química.
Segundo relato do pai, a família já havia dado entrada na Defensoria Pública, para pedido de internação compulsória do filho. O caso foi registrado na Delegacia Participativa de Polícia (DPP) da Zona Norte.