A jornalista Lúcia Hippolito morreu aos 72 anos, deixando uma lacuna no mundo do jornalismo. Ela estava afastada do trabalho há mais de uma década, desde que foi diagnosticada com a rara Síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune. A notícia foi divulgada pela família nas redes sociais de Lúcia Hippolito, com uma mensagem emocionada que ressaltou sua importância como jornalista e professora.
O episódio que marcou o início do seu enfrentamento contra a doença ocorreu em abril de 2012, quando a jornalista estava em viagem pela França. Ao tentar se levantar da cama, ela percebeu que suas pernas estavam imobilizadas. Encaminhada a um hospital em Paris, Lúcia recebeu o diagnóstico da Síndrome de Guillain-Barré.
Essa doença autoimune rara é geralmente desencadeada por infecções bacterianas ou virais. Seus sintomas incluem fraqueza muscular progressiva, que pode evoluir para paralisia. Lúcia Hippolito enfrentou esses desafios durante mais de uma década.
De acordo com informações divulgadas pela rádio CBN, onde Lúcia trabalhava como comentarista na época do diagnóstico, ela também enfrentava um tratamento contra o câncer. No Hospital Samaritano, situado na Zona Sul do Rio de Janeiro, a jornalista passou por uma cirurgia para a remoção de um tumor no útero no ano passado. Infelizmente, o câncer se espalhou para os pulmões, resultando em metástase.
Lúcia Hippolito deixa um legado importante no campo do jornalismo, sendo reconhecida por sua voz marcante e atuação como professora. Seu falecimento é uma perda significativa para a comunidade jornalística e será sentida por todos aqueles que admiraram seu trabalho ao longo dos anos.