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JAC pretende vender carro elétrico em 2019

O fim de uma parceria de 28 anos com a Citroën e o pedido de recuperação judicial certamente abalaram Sérgio Habib, empresário que sempre foi ousado e agressivo em suas estratégias “Nossa empresa sofreu um encolhimento forte, mas continuo trabalhando muito. Não mudei minha rotina”, disse ele, que costuma visitar revendas com frequência e fazer pessoalmente as entrevistas para contratações de vendedores.

Uma dessas estratégias ousadas foi o lançamento da marca JAC no Brasil, em 2011. Em um único dia, Habib inaugurou 50 lojas da marca e contratou como garoto-propaganda o apresentador Fausto Silva.

Com vendas em alta, o grupo anunciou a construção de uma fábrica na Bahia, enterrou um carro como cápsula do tempo na inauguração da pedra fundamental, mas depois desistiu do projeto. Por ter recebido incentivos tributários para importar carros da marca chinesa com a promessa da produção local, ele foi acionado na Justiça pelo governo local, que pede devolução de cerca de R$ 120 milhões. A ação segue sem definição.

Habib disse nesta terça-feira, 13, que não desistiu da fábrica – que está sendo negociada com o governo de Goiás – mas agora tudo vai depender de decisões do juiz que cuidará do processo de recuperação judicial.

Ele segue com planos de importação dos modelos JAC, cujas vendas devem crescer 20% este ano, para 4,5 mil unidades. No primeiro ano de importação foram quase 24 mil.

O próximo plano, informou o executivo, é trazer ao País, em meados de 2019, a versão elétrica do utilitário compacto T40. “Ele tem autonomia para rodar até 300 quilômetros e será o elétrico mais barato do mercado: R$ 129,9 mil.”

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