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Independente não perde para o Barretos há 22 anos

Um tabu entrará em jogo amanhã pela 2ª rodada do Campeonato Paulista da Série A-4. O Independente não perde para o Barretos há 22 anos. Os times se enfrentem às 20h, no Estádio Fortaleza.

A última derrota do Independente aconteceu em 23/06/2002, em Barretos. O time da casa venceu por 3 a 2. De lá pra cá foram cinco confrontos, sendo um em Limeira e outros quatro em Barretos.

Mário Roberto

O duelo no Pradão terminou empatado por 2 a 2, em 29/05/2005, na abertura da Série A-3. Choveu demais e o árbitro Antônio Rogério Batista do Prado deveria ter cancelado o duelo.

Em seguida o Independente jogou quatro vezes em Barretos: 3 x 1 em 03/04/05, 3 x 2 em 05/12/12, 2 x 2 em 13/03/13 e 2 x 0 em 27/02/16.

No último encontro os gols foram de Eric Mamer. O time foi comandado por Fernando Alves, uma vez que Ivan Izzo não estava autorizado a ficar no banco de reservas pela falta da rescisão com o ex-técnico Paulo Jamelli.

Segundo o historiador Kina Mercuri, Independente e Barretos já se enfrentaram 33 vezes, com dez vitórias do Galo e onze do Touro. Tivemos ainda doze empates. O Independente marcou 41 gols e sofreu 45.

Em Barretos foram 17 jogos, com seis vitorias barretenses, quatro dos galistas e seis empates. O Independente marcu 19 gols e sofreu 25.

O maior placar com gols aconteceu no dia 06/09/1999, no Pradão, no empate em 4 x 4. João Batista, ex-Inter, fez um dos gols, com Bariri, Wagner e Amarildo, completando o placar. Era o primeiro ano sob o comando da ROBER, empresa formada pelos ex-jogadores Lê, Bernardo e João Luiz.

Invasão

O primeiro jogo entre Independente e Barretos aconteceu em 12/06/1977, no Campeonato da Intermediária. Ambos estavam no grupo “ Brigadeiro Jerônimo Bastos”. O Barretos era o líder após sete rodadas, com sete vitórias. O Independente era o vice, com seis vitórias e um empate.

Era a 1ª fase da competição. Um movimento maluco se formou nos altos da Vila Esteves. Com a colaboração de empresários, 36 ônibus e muitos carros particulares levaram quase 1.500 galistas ao Estádio Fortaleza.

Segundo o historiador do Barretos, o comerciante Manolinho Gonzales, foi o maior público registrado até hoje no estádio: 12 mil. O registro foi feito até pela Folha de SP, após o jogo.

Foi uma grande festa. O Barretos tinha no ataque Camargo (depois Inter), Wilson Tadei, Fiore, Gelson e Bispo. O Independente contava com: Raul, Nenê, João Miguel e Dadona; Ademir e Humberto; Paulinho, Mineiro, Nestor (Marcinho Trombada) e Gazela. Tecnico – Bidon.

Eneas abriu o placar para o time da casa logo no início do segundo tempo. Foi a senha para torcida barretense gritar: “galinha, galinha”, em alusão à fêmea do Galo.

Logo após Humberto empatou o confronto. Aí foi a vez da torcida galista responder com gritos de: “vaca, vaca”, uma alusão à fêmea do Touro, mascote do Barretos.

Placar final de 1 a 1. Resultado bom para os dois. O futebol venceu e nenhuma confusão foi registrada. A festa continuou às 23h, na chegada da delegação. Perto da Anhanguera começou uma grande caravana de torcedores. Eles se juntaram aos que aqui ficaram torcendo via rádio. Caravana com bandeiras, buzinaços e aos gritos: “galo, galo, galo”, por todo o centro até os altos da Vila.

Uma observação importante: foi a melhor partida do lateral Luiz Carlos Dadona, que anulou Enéas no primeiro tempo e depois com a inversão, deu também conta do recado sobre o atacante Bispo.

Título

No Campeonato Paulista da Série B1-A de 1999, o Independente vinha só com uma derrota no cartel (3 x 2 para o Palestra, em São Bernardo do Campo). Na penúltima rodada jogou em Barretos. Foi no dia 14/11/99. O empate já dava ao Galo da Vila o título e a ascensão à Série A-3.

Lico, cobrando magistralmente uma falta, colocou o time galista na frente no primeiro tempo. No finalzinho o Barretos empatou. Mas o resultado foi suficiente para a festa.

Nesta oportunidade, o Independente formou com o que tinha de melhor: Buzetto, Paulo Robeto, Marcel, Nil e Lico; Amaral, Ivan, Edmar e Ricardo (Milá); Carioca (Regis) e Negretti (Teco). Tecnico – Edson Só.

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