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Independente comemora hoje 80 anos de fundação

Divulgação

Nasceu pobre, sem fama e sem glória, como está em seu hino. No Amador, venceu seus maiores rivais com maestria. Em 1958, ganhou a fama de “Galo da Vila”. Em 1972, iniciou no profissional como Osmar Bacan, o Tatão, de técnico e Sormani marcando o primeiro gol, na vitória sobre o Guaçuano por 1 a 0. No ano seguinte, o Independente conquistava seu primeiro título, e nos pênaltis, na chamada “batalha de Cafelândia”, com destaques para o grande e saudoso João Ferraz e para o goleiro Lôca, que entrou aos 40 minutos do 2º tempo no lugar de Hélio Saconi só para as penalidades máximas e virou herói.

Com a ajuda sempre precisa do historiador Kina Mercuri, pudemos escrever um pouco deste gigante limeirense, que completa hoje 80 anos de fundação. O alvinegro que tem uma torcida apaixonada, mas que sofre com as deficitárias divisões desde quando teve a chance de subir em 2015 para a divisão de elite em Itápolis e foi caindo até chegar na Bezinha. Hoje, integra a Série A-4.

Kina escreveu sobre seu amor ao Independente: “Do amador ao profissional, uma só paixão. Uma só história. Um só canto. O canto do Galo se fez ouvir nos altos da Vila. Encheu de orgulho sua torcida fiel que não vacila. Quem é vivo, bem sabe, toda a história de felicidade.

Segundo o levantamento do historiador, foram mais de 1.400 jogos oficiais, ultrapassando a barreira das 500 vitórias. Foram também mais de 1.700 gols. Roberto Cruz e Nestor são seus maiores artilheiros. Em termos de técnico, Álvaro Gaia é imbatível, com mais de 130 jogos.

O Independente fez do Estádio Comendador Agostinho Prada, o Pradão, a sua morada, com mais de 600 jogos oficiais. Passou das 300 vitórias e balançou a rede mais de mil vezes.

“Nossa homenagem aos seus fundadores, presidentes, diretores e abnegados que não desistiram jamais da luta. Em 1944, na direção do senhor Lincon Augusto Redondano (Amador), passando em 1972 por Álvaro Zenebon (profissional) e hoje nas mãos de Mário César Rodrigues. O Galo continua altaneiro, cantando alto na Vila e por toda cidade”, lembrou Kina.

E o historiador fez um agradecimento especial ao senhor João Carlos Rodrigues, administrativo da Cia Prada, que intermediou as negociações para que o Pradão fosse utilizado pelo Independente, no início do profissionalismo. Também intermediou, junto à Indústria e o mandatário da cidade, o prefeito Waldemar Matos da Silveira (Memau), no final dos anos 70, para que o estádio se tornasse Municipal. Parabéns Independente por seus 80 anos.

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