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IML inaugura serviço especializado na Casa da Mulher Brasileira em São Paulo

Foto: SSP

O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo, capital, inaugurou, nesta segunda-feira (25), um serviço especializado dentro da Casa da Mulher Brasileira (CMB) para acolher mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.

O projeto prevê a realização de exames de perícia para constatação de lesão corporal e o aumento da produção de provas técnicas nos casos atendidos pela CMB, em que haja necessidade de requisição de corpo de delito.

A criação do serviço especializado representa um avanço no reconhecimento da gravidade e combate à violência contra a mulher. “Com uma equipe composta por médicas-legistas especializadas em casos de violência contra a mulher, doméstica e familiar, garantimos um atendimento multidisciplinar, integrado e completo, evitando deslocamento desnecessário, revitimização e impunidade”, disse a médica-legista e assistente técnica da Superintendência da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, Mariana Ferreira, uma das responsáveis pela implementação do serviço pela Polícia Científica.

O aumento da materialização da violência, por meio da constatação das lesões corporais pela perícia médico-legal proporciona a eficácia e otimização do processo.

Foto: SSP

O superintendente da Polícia Técnico-Científica, Claudinei Salomão, ressaltou que o exame pericial “é fundamental para substanciar a prova da lesão corporal, o que vai propiciar que a vítima tenha o seu ciclo completo do processo judicial, com as devidas penas ao agressor”.

Para ele, essa unidade instalada na Casa da Mulher Brasileira, vai ampliar os atendimentos, uma vez que muitas das vítimas deixavam de fazer os exames pela dificuldade no deslocamento até a sede do IML.

De acordo com a delegada titular da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, Cristine Nascimento Guedes Costa, com a inauguração, espera-se fornecer um ambiente acolhedor e acessível que estimule as vítimas a realizarem o exame de corpo de delito.

“Dessa forma, a medida não apenas fortalece a rede de proteção às mulheres, mas também contribui para a eficácia das investigações policiais, garantindo que a materialidade dos crimes seja devidamente registrada”, disse. “Trata-se, portanto, de um avanço concreto na promoção da justiça e na construção de um sistema de atendimento mais humano e eficiente”, concluiu a delegada.

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