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Governo de SP inaugura Divisão de Crimes Cibernéticos

O Governo do Estado inaugurou, nesta sexta-feira (18), a Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER), uma superestrutura para combater os crimes cometidos por meios eletrônicos. A solenidade aconteceu virtualmente, do Palácio dos Bandeirantes e da sede da nova divisão.

“Essa é a mais moderna e eficiente delegacia de crimes cibernéticos do país. Um trabalho pioneiro. Um divisão como esta evita o crime e se ele ocorrer terá instrumentos para identificar e prender o criminoso”, disse o governador João Doria.

“Quero parabenizar essa grande equipe pelo espaço e por tudo que vão fazer. Esta inauguração é um grande avanço para a Polícia Civil. Ganha o cidadão brasileiro de São Paulo”, complementou o coronel Álvaro Batista Camilo, secretário executivo da Polícia Militar, que participou da cerimônia representando o secretário da Segurança Pública.

Criada por meio de um ato do governador João Doria em outubro, a unidade especializada iniciou suas atividades no último dia 2. A cerimônia marcou a inauguração das instalações da divisão, que ocupa o 16º Andar do Palácio da Polícia Civil, no bairro da Luz, no centro da Capital.

Para receber a DCCIBER, o andar no qual ela se encontra instalada passou por uma reforma que custou R$ 2,4 milhões. O investimento foi realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) como parte de um acordo de cooperação, sem ônus ao Estado.

“A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo sempre foi exemplo para o Brasil por trazer um melhor bem estar para a sociedade e vamos continuar fazendo um esforço para apoiar [a pasta]. Essa iniciativa vai ser exemplo para outros estados”, ressaltou o representante da Febraban, Leandro Vilain.

Como resultado da reforma, as instalações da Divisão agora contam com mais de 40 salas operacionais, duas salas técnicas, duas salas para arquivo, quatro banheiros, uma copa, uma sala de custódia, um saguão de recepção, um saguão de plantão e um depósito para materiais de limpeza.

A criação da nova divisão integra o projeto de modernização da Polícia Civil de São Paulo. Além disto, estende para todo o território nacional as investigações dos cibercrimes, já que os delitos cometidos por meios eletrônicos utilizam a rede mundial de computadores, permitindo que os criminosos sediados em um estado façam vítimas em outras unidades federativas.

Durante a solenidade, o secretário executivo da Polícia Civil, delegado Youssef Abou Chahin, se emocionou ao relembrar o passado. Em seu discurso, ele contou que comandou a primeira delegacia de crimes eletrônicos, no ano de 2001, e que fica feliz em ver o avanço disso nos dias atuais, com a criação de uma divisão para combater este tipo de delito. “Tenho muito orgulho de estar vendo um Governo e uma iniciativa privada que apoiam as polícias”, destacou.

Sobre a DCCIBER

A nova unidade especializada conta com 66 policiais civis entre delegados, escrivães, investigadores, agentes policiais, papiloscopista, auxiliar de papiloscopista e agentes de telecomunicações. As atividades são apoiadas por uma frota de 12 viaturas e outros 20 veículos já foram adquiridos e serão entregues no primeiro semestre do ano que vem.

Todos os agentes selecionados para atuar na nova Divisão possuem expertise em investigação e combate ao cibercrime, inclusive com agentes formados nos cursos de “especialização em investigação e coleta de informações” e “técnicas de investigação de crimes cometidos por meio eletrônico”.

“Essa divisão é extraordinária e vai servir a população de São Paulo de forma magnífica. Até 2021, teremos aqui cerca de 120 policiais para combater os crimes eletrônicos”, discursou o delegado geral, Ruy Ferraz Fontes.

A DCCIBER está subordinada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e conta com quatro delegacias especializadas: 1ª Delegacia de Polícia sobre Fraudes contra Instituições Financeiras praticadas por meios Eletrônicos; 2ª Delegacia de Polícia sobre Fraudes contra Instituições de Comércio Eletrônico praticada por meios Eletrônicos; 3ª Delegacia de Polícia sobre Violação de Dispositivos Eletrônicos e Redes de Dados; 4ª Delegacia de Polícia de Lavagem e Ocultação de Ativos Ilícitos por Meios Eletrônicos; além de um Centro de Inteligência Cibernética (CIC) e um Laboratório Técnico de Análises Cibernéticas, (Lac-TAC).

Comandada pelo delegado-divisionário, Gaetano Vergine, a unidade especializada já registrou 93 boletins desde o início do seu funcionamento e atualmente possuí 620 inquéritos policias em andamento.

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