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Governo cobra da construtora Acciona plano para liberação da Marginal Tietê e retomada da Linha-6 do Metrô

FOTO: Governo de SP

O Governador João Doria se reuniu nesta quarta-feira (2) com representantes da empresa Acciona, responsável pela construção da Linha 6-Laranja do Metrô. Ao lado do Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e autoridades estaduais e municipais, Doria cobrou a execução de um plano de trabalho para retomada da Linha 6 e a liberação da Marginal Tietê – a Acciona informou que obras emergenciais podem permitir o tráfego na pista central em prazo de três a nove dias.

“Solicitamos à Acciona que não medisse esforços e nem investimentos para a recuperação da Marginal Tietê. Entendemos que acidentes podem ocorrer, embora não devessem, e recebemos uma resposta positiva para o atendimento imediato e investimento no que for necessário para a rápida recuperação da obra da Linha 6 e, principalmente, da funcionalidade da Marginal Tietê”, afirmou Doria.

A obra da Linha 6 foi interrompida na manhã de terça (1º), quando uma tubulação de esgotos se rompeu próximo a um poço de ventilação da Linha 6, abrindo um buraco na Marginal Tietê na altura da ponte do Piqueri, na zona oeste da capital. As causas do rompimento da tubulação ainda serão apuradas. O acidente não deixou feridos, mas provocou isolamento do perímetro e interdição total das pistas local e central da Marginal.

Logo após o acidente, Doria foi ao local para prestar apoio aos funcionários das obras e a moradores do entorno. Ainda no canteiro de obras, o Governador conversou com engenheiros da Acciona e equipes da Secretaria de Transportes Metropolitanos, da Sabesp e da Prefeitura da capital.

Doria determinou agilidade na apuração do caso e soluções emergenciais para garantir a segurança de moradores e a retomada do tráfego na Marginal. Nesta quarta, o Diário Oficial do Estado publicou a constituição do comitê conjunto entre as Secretarias de Transportes Metropolitanos e de Infraestrutura e Meio Ambiente.

O grupo técnico vai monitorar o cumprimento de providências pela construtora e assegurar transparência nas medidas. A equipe ainda poderá contar com integrantes da Prefeitura de São Paulo e de concessionárias de serviços públicos. O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) foi contratado para apurar os fatos e responsabilidades sobre o acidente.

Desde terça, a Acciona utiliza caminhões e betoneiras para preencher o poço de ventilação com rochas e fechar a cratera com concreto de alto desempenho. O objetivo é estabilizar o solo para permitir o início da recuperação da Marginal e da tubulação da Sabesp, além das obras na Linha 6.

Após a concretagem da cratera e o preenchimento do poço, haverá o bombeamento do esgoto acumulado no local do acidente. Quando a vazão for totalmente interrompida, a tubulação danificada poderá ser reavaliada pela Sabesp para os reparos da rede.

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