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Geacrim atende 144 locais de crimes e auxilia na prisão de 58 criminosos de janeiro a maio em São Paulo

Investigação noturna em local abandonado com lanternas

Fotos: SSP

De janeiro a maio deste ano, o Geacrim (Grupo Especializado em Assessoramento de Local de Crime), unidade especializada do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa), foi acionado para atender 144 locais de crimes. A atuação dos policiais auxiliou na prisão de 58 suspeitos de envolvimento em homicídios.
Investigação noturna em local abandonado com lanternas
Segundo o delegado Guilherme Rabello, que integra o Grupo, desvendar um crime requer uma investigação complexa e, por isso, é fundamental que a apuração seja iniciada logo nos primeiros momentos. “As horas iniciais são cruciais para garantir a preservação de evidências”, afirma.
O órgão possui quase 20 anos de atuação em São Paulo e é pioneiro, no país, no atendimento inicial em casos de homicídios. O trabalho pericial em conjunto com papiloscopistas é fundamental no processo de identificação dos envolvidos no crime.
A equipe especializada é acionada logo após a comunicação do homicídio. Os policias vão ao local e dão início às investigações para colher o máximo de informações possíveis para a identificação do autor o mais rápido possível. A resposta ágil e o trabalho integrado, com a troca de informações, contribuem para a elucidação do caso.
A equipe do Geacrim começa o trabalho de forma pragmática para alcançar a autoria, além de direcionar as apurações preliminares. Todas as informações que podem e precisam ser coletadas naquele momento da investigação são levantadas, determinando as providências seguintes. “A interação do Geacrim com as equipes que prosseguirão com as investigações acontece de forma imediata, inclusive em finais de semana e feriados”, observa o delegado.
“Logo depois do crime, o autor, geralmente, tem mais cautela para não ser capturado. Por isso que a atuação rápida e direcionada do Geacrim é essencial para evitar a perda de informações”, explica o delegado que integra a equipe cinco do grupo especializado. “As equipes de perícia e de papiloscopia, combinadas, levantam materiais que ajudam a esclarecer na dinâmica da investigação e a autoria criminosa, além de sugerir novos aspectos a serem conduzidos”, garante Rabello.
Os grupos são compostos pelo delegado, que é o coordenador, um escrivão, três investigadores e/ou agentes policiais. A equipe de perícia é formada por um perito criminal, fotógrafo técnico-pericial e três papiloscopistas ou auxiliares de papiloscopia.
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