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Funcionária morre baleada após confusão por máscara em supermercado no Paraná

Uma fiscal de caixa, de 44 anos, da rede de Supermercados Condor morreu baleada na tarde desta terça-feira (28), após uma confusão entre um segurança e um cliente que tentava entrar sem máscara no estabelecimento, Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná.

Segundo a Guarda Municipal, o segurança teria tentado impedir o cliente de entrar no local. Momentos antes, o homem já havia agredido um outro funcionário que ofereceu uma máscara para ele. O uso de máscara em estabelecimentos é obrigatório no município.

Houve uma luta corporal entre o segurança e o cliente. Um primeiro disparo teria atingido o cliente de raspão e o homem teria tentado tirar a arma da mão do agente. Um segundo tiro disparado pelo segurança, que atingiu a mulher. Imagens das câmeras de segurança registraram a ação. Assista:

A mulher não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O cliente, que negou o uso da máscara ficou ferido e foi levado para um hospital em Curitiba.

O segurança foi levado para a delegacia. Ele deve responder por homicídio culposo, sem a intenção de matar.

O cliente, assim que foi liberado pelos médicos, será levado para a delegacia.

O Condor, pode meio de nota, lamentou o ocorrido e afirmou estar prestando todo o apoio e ajuda à família.

Veja a íntegra da nota da rede de Supermercados Condor
“A rede lamenta profundamente o ocorrido em sua loja de Araucária e informa que está prestando todo o apoio e ajuda à família.
A empresa também está contribuindo com as investigações e prestando todos os esclarecimentos necessários para que as autoridades esclareçam os fatos.
Segundo informações obtidas pela Guarda Municipal de Araucária, o incidente foi desencadeado por um cliente que tentou entrar no estabelecimento sem máscara e, que ao ser informado sobre o decreto Municipal que exige o uso da EPI, agrediu o funcionário, que inclusive tentou oferecer uma máscara da empresa, sem custo, para que ele pudesse fazer as suas compras.
O funcionário agredido pediu ajuda pelo rádio para empresa terceirizada de segurança. O cliente e o vigilante estavam calmamente se direcionando para a entrada da loja, onde o cliente iniciou uma série de agressões contra o vigilante e tentou pegar a arma do segurança.
Houve um disparo que atingiu de raspão o cliente agressor e um disparo que atingiu a fiscal de loja, que estava tentando apaziguar a situação e prestar os esclarecimentos sobre os decretos.”

Nota do Grupo Protege
“A empresa lamenta profundamente o ocorrido e presta total solidariedade à família e aos amigos da vítima. Informamos que empresa está colaborando com as autoridades na busca de informações que possam contribuir para a investigação do caso.”

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