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Filhos pequenos, limites, mães …

Compreendemos sim, amamos incondicionalmente esses serezinhos que nos arrebatam o coração, nosso coração passa a bater fora do nosso peito, dentro do peito dos nossos amados, cada evolução deles nos enche de alegria e orgulho, queremos vê-los felizes e realizados, sempre, mas como desobedecem, às vezes, como fazem ‘birra’, como nos deixam ‘malucos’!

Muitos foram os pedidos para dicas de como lidar com os filhos cheios de energia e nem sempre tão cheios de obediência assim especialmente nesta fase de pandemia.

Antes de mais nada: RESPIRE. A casa não ficará arrumada e está tudo bem. Você pode se cansar muito deles em algum momento e isto é OK também. Eles vão desobedecer, faz parte do desenvolvimento deles.

Vamos lá:
1) Os pais precisam saber usar a palavra ‘não’. É de vital importância que a criança saiba até onde pode ir. Se pai e mãe passarem esse nível de confiança para os filhos, os valores ficam mais fáceis de serem entendidos.”, Ruy Demartis, psicólogo mestre em educação;

2)“Seja o primeiro ‘Outro’ na vida de seu filho. Ocupe esse lugar na brincadeira, no abraço, no beijo, no olhar, na hora de cumprir as regras. Não seja aquele que atende a todos os desejos, porque rapidamente você deixa de existir e de educar . Faça com que a brincadeira seja boa para seu filho e para você.” Daniella Freixo de Faria, especializada em psicologia infantil;

3)“Os pais devem criar regras e rotinas para a criança. Assim, vão ensinar a lidar com situações futuras, como no trabalho. Criar regras envolve também segui-las. Dessa forma, você conseguirá ensinar a criança a honrar as regras, questionar quando não concordam para quem sabe modificar a situação, se flexibilizar, lidar com frustrações, entre outros ensinamentos.”, Yuri Busin, filho de Walnei e Thales, psicólogo diretor do Centro de Atenção à Saúde Mental – Equilíbrio (CASME);

4)“O seu filho não é você. A sua dor é uma e a do seu filho é outra. Não espere que ele repita a sua história e nem queira poupá-lo das dores que você viveu. Viva a sua vida com dignidade e deixe que ele aprenda a viver a dele.”, Betty Monteiro, psicóloga, pedagoga e escritora; e

5)
“Não existem fórmulas simples e rápidas que deem conta da complexidade do desenvolvimento de um ser humano. Cada criança é única. Observe seu filho e acredite em seus instintos. No entanto, se a criança ou você estão em sofrimento por causa de dificuldades, procure ajuda de um psicólogo.” Christine Bruder, psicóloga, psicanalista, e fundadora do Primetime Child Development.
Não há fórmulas mágicas, mas criar uma rotina que inclua brincadeiras, tarefas escolares, rotinas de ‘arrumação de sua baguncinha’, de alimentação, de televisão, celular, tablet, internet e/ou jogos, importante também incluir espaço para conversas, momento de relaxamento e de tranquilidade.
A princípio pode parecer bem difícil, mas uma rotina ajudará a família a viver de forma mais harmônica, as crianças a entenderem as normas e regras da família e poderem também brincar, estar próximo e ter no seio familiar um ambiente seguro e saudável para elas.

Existem online várias dicas e ideias para que as famílias possam fazer com as crianças em casa. Segue um site, mas existem vários.

Lembre-se: essa fase vai passar, iremos, aos poucos “retomar” o ‘novo normal’, mas enquanto isso, mantermos a saúde mental da família, preservarmos nossas crianças e a infância é muito importante.

Encerro com um convite à reflexão: “Respira. Serás mãe por toda a vida! Ensine as coisas importantes. As de verdade. A pular poças de água, a observar os bichinhos, a dar beijos de borboleta e abraços bem fortes. Não se esqueça desses abraços e não os negue nunca. As paredes podem ser pintadas de novo, as coisas quebram e são substituídas. Os gritos da mãe ficam. E, acima de tudo, respira. Serás mãe por toda a vida. Ela será criança só uma vez.” (Autor desconhecido)

Dúvidas, sugestões: sophiarodovalho@rapidonoar.com.br

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