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Filha de Belchior e namorada são presas por morte de homem no interior de SP

O metalúrgico Leizer Buchwieser dos Santos foi morto em agosto de 2019

Duas mulheres foram presas suspeitas de envolvimento no assassinato de um metalúrgico em agosto de 2019, em São Carlos, no interior de São Paulo. Isabela Menegheli Belchior, de 26 anos, e sua namorada Jaqueline Priscila Dornelas Chaves, de 31, além de outros dois suspeitos foragidos, tinham prisão temporária decretada desde março deste ano por latrocínio.

Isabela é filha do cantor Belchior, morto em 2017. Ela confessou o crime e alegou legítima defesa. De acordo com a Polícia Civil, o metalúrgico Leizer Buchiwieser dos Santos era pedófilo e costumava marcar encontros sexuais pelas redes sociais. Se envolvesse criança ele oferecia um pagamento maior.

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Ainda de acordo com a Polícia, a namorada de Isabela teria marcado um programa e teria levado a sobrinha de três anos. Ao delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Gilberto Aquino, a jovem relatou que o metalúrgico tentou manter sexo forçado e teria se defendido, dando o primeiro golpe de faca.

Santos desapareceu no dia 26 de agosto de 2019. O seu carro foi localizado queimado em um canavial. O corpo foi encontrado por um sitiante, com as mãos e pés amarrados no dia 1º de setembro.

Jaqueline contou ao delegado que o irmão é pai da criança e teria contato sobre o encontro com o metalúrgico. Eles teriam combinado de irem ao local para extorquir Santos.

No dia combinado, o metalúrgico foi até uma residência no Jardim Tangará, onde Isabela e a namorada estavam, com a criança. Elas pegaram o dinheiro e teriam começado a xingar Santos, que teria reagido e agredido uma delas, sendo esfaqueado em seguida.

Após o crime, o grupo teria abandonado o corpo em uma área verde e o carro em outra. O combustível usado para queimar o veículo foi comprado por Jaqueline e depois o grupo ainda sacou R$ 500 do cartão da vítima.

A advogada de Isabela afirmou que irá entrar com um pedido de revogação da prisão preventiva, já que sua cliente demonstra vontade de colaborar com as investigações. Já a advogada de Jaqueline, relatou que não houve roubo como aponta a Polícia Civil.

A prisão temporária é de 30 dias, podendo passar para preventiva, que não tem prazo para acabar.

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