A família de Mônica Matias de Paula, de 33 anos, está desesperada com o desaparecimento dela que foi vista, pela última vez, no ´dia 4 deste mês quando ela saiu de casa, no bairro Chácara Letônia, em Americana (SP), por volta das 11h30, dizendo para o companheiro que ia ajudar um amigo a encontrar a casa da ex dele, pois ele teria que buscar algo lá e somente Mônica sabia onde ela morava.
Nesta quinta-feira completa-se 11 dias que ela sumiu. A família da vítima é de Limeira (SP) e soube que, há um ano, Monica estava morando com os filhos de 7 e 13 anos, em Americana. Há quatro meses ela encontrou um companheiro que foi morar no prédio com ela e com os filhos. Inclusive, segundo uma irmã da vítima, ele está ajudando nas buscas.
A irmã de Mônica contou que, segundo o companheiro de sua irmã, no dia em que desapareceu, Mônica falou para ele que ia ajudar esse amigo e não deu mais detalhes. Ela vestiu uma calça jeans, uma blusinha preta, calçou chinelos, pegou o celular que estava carregando e saiu.
O que causou estranheza no amásio dela foi que sempre que saía de carro, ou com motorista por aplicativo, a mulher embarcava na frente do prédio. No dia do sumiço, câmeras do condomínio mostraram que ela subiu a rua e não foi possível verificar se entrou em algum veículo.
Como ela já saiu de casa algumas vezes, e chegou até a passar a noite fora, o companheiro dela aguardou até o dia seguinte e, sem conseguir falar com a vítima, pois o celular estava na caixa-postal, no outro dia, procurou um irmão dela. Ele chegou a ficar, segundo a irmã de Mônica, a metade do dia na porta da delegacia aguardando para saber se alguém a havia encontrado.
Recentemente, foram vistas mensagens ameaçadoras de uma mulher no celular dela. “Se a polícia de Americana pedisse para a Justiça permitir a entrada no celular dela, quem sabe, a gente descobriria o que estava acontecendo. Só queremos encontrar minha irmã, apenas uma resposta”, concluiu.
Tatuagens
Mônica Matias de Paula tem várias tatuagens – no braço esquerdo, na altura do ombro, ela possui uma flor. Pouco abaixo do pescoço, ela tatuou um olho, uma borboleta e tem, também, o desenho de um lobo no corpo.
Os filhos de Mônica já estão com a família dela. “A gente só queria uma resposta porque é doído demais. Chegaram a nos dizer que ela havia sido encontrado morta, minha mãe passou mal, e era mentira. Por isso, pedimos que se alguém sabe onde ela está que informe a GCM no 153 ou a PM no 190, pois foi registrado Boletim de Ocorrência”, declarou a irmã que prefere não ser identificada.