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Falso enfermeiro é indiciado em Registro

Divulgação Polícia Civil

A Polícia Civil indiciou, na manhã de segunda-feira (8), um homem, de 27 anos, que estaria se passando por enfermeiro, no município de Registro, sem possuir o registro junto ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren) – órgão responsável. Durante as diligências na casa do suspeito, no centro da cidade, foram apreendidos carimbos falsificados e o seu celular.

Os trabalhos foram realizados por agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) local, que iniciaram as investigações, após a mãe de um adolescente, que teria sido vacinado pelo criminoso, ter registrado boletim de ocorrência após constatar que na carteira de vacinação do rapaz constava dois números diferentes de registro do suposto enfermeiro.

Após minucioso trabalho, os investigadores apuraram que o acusado teria aplicado vacinas contra o Covid-19 em diversos munícipes e, ainda, em uma associação destinada a adolescentes e crianças portadoras de necessidades especiais, localizado no bairro Nosso Teto. A equipe também identificou que ele não possui registro junto ao citado Conselho.

As informações colhidas apontaram que o homem teria inserido anotação falsa com registro pertencente a dois outros profissionais da área. As investigações avançaram rapidamente e os policiais requisitaram mandado de busca e apreensão para o local onde ele seria encontrado, sendo que a solicitação foi prontamente deferida pelo Poder Judiciário.

Os agentes se deslocaram até a referida residência, no centro da cidade, e tiveram a entrada autorizada pelo suspeito. Durante as diligências no imóvel, foi localizado o seu celular. Em seguida, no seu local de trabalho, foram encontrados os carimbos que usava com os dados falsificados. Os materiais foram encaminhados para perícia e auxiliarão nas próximas etapas das apurações.

O homem admitiu o crime e foi indiciado pelo crime de falsidade ideológica, usurpação de função pública e exercício ilegal de profissão. A Polícia Civil prossegue com a investigação para apurar a eventual responsabilidade de outras pessoas com os crimes, bem como outras possíveis irregularidades ocorridas durante o processo de vacinação.

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