O homem apontado como sendo o autor dos danos causados ao carro do motorista de aplicativo Cleiton Mendes Figueiredo, cuja reportagem foi divulgada pelo Rápido No Ar, decidiu conversar com o Rápido no Ar. Ele preferiu não se identificar com receio de represália e disse ter agido em um momento de impulso.
O rapaz alega que sua namorada acionou o aplicativo e solicitou uma corrida entre o Residencial Ernesto Kuhl e Jardim Santa Lúcia. O transporte foi realizado por Cleiton. Ao chegar ao ponto final, a companheira esqueceu o celular dentro do carro. Aí começou uma grande confusão.
Ele alega que, assim que percebeu a falta do aparelho, começou a ligar insistentemente no celular e dar sinais de alerta, mas não foi atendido pelo motorista de aplicativo. Por não conseguir completar a ligação decidiu, então, rastrear, em tempo real, o aparelho esquecido no carro.
O rapaz explica que solicitou outro carro de aplicativo, embarcou e foi atrás do carro de Cleiton. Ele afirma que passou a acompanhar os possíveis pontos por onde o motorista do veículo destruído passou e não conseguiu alcançar o automóvel em movimento. Então, decidiu ir até a parada final, que fica no estacionamento do Condomínio Olindo de Lucca.
“Fui em todas as portarias do pátio do estacionamento procurando pelo motorista e não encontrei. Para mim, naquele momento, ficou clara a intenção dele. Teve mais de uma hora para responder os alertas e fui ignorado. Perdi a cabeça, me descontrolei e o resultado foi esse. Não me orgulho disso e estou aqui para assumir o meu erro. Se eu não tivesse causado aquele dano, duvido que ele teria devolvido o aparelho”, disse.
O homem afirma que entrou em contato com o motorista de aplicativo para realizar acordo e consertar o carro. No entanto, após algumas trocas de mensagem, para firmar a negociação, as conversas tomaram outra direção.
“Agora, como ele levou o caso para a Justiça, vou esperar a Justiça determinar”, justificou.
MOTORISTA ESTÁ PARADO
Nossa reportagem entrou em contato com o motorista de aplicativo e ele afirmou que, desde o dia da destruição, está sem trabalhar devido o estado em que ficou o automóvel. “Ele não tinha direito e entrar no condomínio e fazer isso. Acredito que as peças e o conserto vão ficar em torno de R$ 5 mil. Esse crime não pode ficar impune”, avaliou.
O trabalhador disponibilizou uma chave Pix para quem puder ajudar – 19991863485.

