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Ex-funcionária de loja é investigada por desvio de R$ 260 mil em semijoias em Limeira

Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil de Limeira realizou uma operação nesta terça-feira (12) para cumprir mandados de busca e apreensão em investigação sobre um esquema de furto qualificado e receptação de semijoias. A ação é conduzida pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que aponta uma ex-funcionária de uma loja localizada na Avenida Marechal Arthur da Costa e Silva como principal suspeita. Segundo as apurações, a mulher teria desviado aproximadamente R$ 260 mil em semijoias, vendendo os produtos diretamente a outras empresas sem a emissão de notas fiscais e com o pagamento feito via PIX para sua conta particular.

Durante as buscas realizadas em Limeira e nas cidades de Vinhedo, Jacareí e Matão, as equipes policiais apreenderam uma grande quantidade de semijoias e acessórios. Em Limeira, foram encontradas joias como colares, pulseiras, brincos e chokers, todos banhados a ouro e ródio, além de uma pistola de 9 mm e pequenas porções de maconha. Os policiais acreditam que a arma de fogo, embora registrada, estava em endereço diferente daquele que consta no registro, o que pode configurar posse ilegal de arma.

Nas outras cidades, mais centenas de peças de semijoias foram apreendidas. Em Vinhedo, os agentes encontraram uma ampla variedade de acessórios, incluindo anéis, brincos, pulseiras e colares banhados a ouro e ródio, além de chokers e tornozeleiras. Em Jacareí, os itens recuperados incluíam pingentes, conjuntos de colares e braceletes em diferentes acabamentos, e Matão foi palco da apreensão de colares, brincos e pulseiras, muitos também banhados a ouro e ródio.

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Esquema e Método de Venda

Conforme apontado pela investigação, a ex-funcionária, de 31 anos, se aproveitava de sua função para desviar as semijoias e revendê-las diretamente a clientes e empresas de outras cidades. Os produtos eram oferecidos por valores abaixo do mercado e os pagamentos eram feitos de forma não oficial, diretamente na conta bancária da suspeita, sem emissão de nota fiscal. A empresa vítima, após identificar irregularidades, denunciou o caso, o que deu início à investigação pela DIG.

Além da suspeita principal, a polícia também apura a participação das empresas e pessoas que compraram as semijoias, pois podem ser enquadrados no crime de receptação qualificada. Os itens recuperados na operação foram encaminhados à delegacia e, após perícia, serão devolvidos à loja vítima do esquema.

Continuidade das Investigações

A Polícia Civil de Limeira afirmou que o caso permanece em investigação para identificar o valor total do prejuízo e esclarecer o envolvimento de outras pessoas no esquema. A operação é vista como um avanço para desmantelar práticas de furto qualificado e venda informal de produtos desviados.

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