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Ex-chefe de Radiologia da Santa Casa de Socorro é acusado de abuso sexual e exercício ilegal da medicina

Foto: Governo de SP/Polícia Civil

A Polícia Civil concluiu o indiciamento de um líder religioso de 49 anos por alegações de violação sexual mediante fraude, estupro, curandeirismo e exercício ilegal da medicina. A defesa do homem refuta as acusações e aguarda posicionamento do Ministério Público sobre o caso.

De acordo com as investigações, 16 mulheres relataram ter sido abusadas por ele em diferentes circunstâncias, incluindo massagens e sessões terapêuticas. O acusado, com longa trajetória na área da saúde e até recentemente chefe do setor de radiologia na Santa Casa de Socorro, foi preso em janeiro deste ano.

O relatório final, entregue à Justiça de Socorro nesta quarta-feira, contém os depoimentos das vítimas, cinco testemunhas e representantes do templo de umbanda frequentado por Monteiro. Aguardam-se os laudos periciais do Instituto de Criminalística, e a delegada Leise Silva Neves não descarta a abertura de um novo inquérito caso surjam mais vítimas.

O inquérito apresenta quatro tipificações criminais: estupro, caracterizado pelo abuso com violência; violação sexual mediante fraude, pelo abuso sob o pretexto de terapia; exercício irregular da medicina, pela oferta de terapias sem a devida qualificação; e curandeirismo, por prometer curas milagrosas mediante pagamento.

 

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