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“Eu avisei!”, “Você não é todo mundo”, “Leve o guarda-chuvas” e “Eu te amo”

Existe um ditado judaico que diz que “Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães.”, que bonito, né? Quando nos tornamos mães, experimentamos as emoções mais profundas e mais intensas que se tem notícia. Ter um filho é descobrir que o coração bate fora do corpo, bate no coração deles: dos filhos.

Não há alegria maior que ver um filho sorrindo! Não há preocupação maior do que a preocupação com o filho. A gente se desdobra para levar à escola, para fiscalizar os deveres de casa, para ajudar nos trabalhos, para manter tudo em ordem para eles, para fazer aquela comidinha favorita…

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Filho é motivação para seguir lutando, para não se dar por vencida, para não aceitar derrotas, para encontrar forças onde parecia não existir mais nada…

Sabe aquele dia em que tudo parece ruir e desabar em nossa frente? Que as coisas dão errado? Que a sensação é de abandono? Aí a gente olha para eles, aquele olhar, aquele sorriso, aquele amor incondicional… Não, eles não veem nossos fracassos, nossas derrotas, não nos enxergam fracas, falhas, com defeitos, eles nos amam e nós a eles.

Antes de nos tornarmos mães, não temos ideia do que significa exatamente essa sensação, de como é ser mãe, tudo é abstrato, tudo que se diz é sempre muito parecido: que mães amam incondicionalmente, que dariam a vida por um filho, que vivem por eles… mas antes de tê-los todas estas frases são muito abstratas.

Osho, afirmou, com ‘pontaria certeira’: “No momento em que uma criança nasce, a mãe também nasce. Ela nunca existiu antes. A mulher existia, mas a mãe, nunca. Uma mãe é algo absolutamente novo.”. Que verdade ‘mais verdadeira’, esta.

Muitas vezes, não reparamos que ao nascer uma criança, nasce a mãe, que está aprendendo a cuidar do filho, mas a dedicar-se a si mesma e ao filho, está aprendendo a continuar mulher, esposa, profissional e amiga.

A maternidade é transformadora! Transforma mulheres em leoas, que lutam por suas crias, que as defendem, que as querem bem, que as protegem.

Machado de Assis, incrivelmente correto afirma, de forma absolutamente correta, que: “amor de mãe é a mais elevada forma de altruísmo.”, e como é! Mãe abre mão de tudo, mãe doa e se doa ao filho, mãe enfrenta tudo por um filho, nenhuma batalha é difícil demais para uma mãe travar por seu filho!

E em troca, o que ela quer? Ela quer o sorriso, ela quer a alegria, ela quer a felicidade, ela quer a vitória, ela quer o crescimento deles, ela quer a plenitude e a saúde deles.

Ser mãe é sublime! Ser mãe é maravilhoso! Não há nada que se compare a ver o sorriso de um filho, não há nada que se compare a estar com eles, não há programa mais completo do que um filme com pipocas ao lado deles. Não há remédio mais potente do que o beijo de um filho, não há consolo mais eficaz do que dentro do abraço dos filhos!

Neste dia das mães, o presente mais completo que uma mãe pode ganhar é, sem dúvida, o amor de seus filhos, o carinho deles, o abraço apertado, o beijo carinhoso!

Nunca me esqueço de nenhuma cartinha que ganhei dos meus filhos! Aquele: “Mamãe eu te amo!”, com aquela letrinha mais linda do mundo! Ser acordada aos beijos e abraços por eles é uma sensação incomparável! Renova, restaura, aquece a alma.

A cada mãe, deixo meu abraço carinhoso e meu “Feliz dia das Mães!”. E aos meus filhos: Muito obrigada por cada sorriso, por cada beijo, por cada abraço, por cada ‘mamãe eu te amo’, que, com certeza me salvou, me aqueceu, me amparou. Muito obrigada por serem meus filhos, por não me verem tão imperfeita e cheia de defeitos, como sou. Muito obrigada por existirem e darem sentido à minha vida.

E encerro com o pensamento judaico sobre às mães: “A mãe compreende até o que os filhos não dizem.”

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