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Etanol cai em 17 Estados e no DF, diz ANP; preço médio recua 0,79% no País

Os preços do etanol hidratado recuaram nos postos de 17 Estados e do Distrito Federal na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em seis Estados, houve alta. No Acre e no Ceará, estabilidade. No Amapá não havia dados para comparação.

Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP houve recuo de 0,79% no preço do etanol na semana passada ante a anterior, para R$ 2,758.

Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado recuou 1,23% sobre a semana anterior, de R$ 2,592 para R$ 2,560 o litro. Amazonas registrou maior recuo no preço do biocombustível na semana passada, de 2,37%, e a maior alta, de 1,73%, foi na Bahia.

Na comparação mensal, os preços do etanol recuaram em 20 Estados e no Distrito Federal, subiram em cinco e no Amapá não houve avaliação. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou baixa de 2,54% na comparação mensal. Amazonas registrou a maior queda nos preços do biocombustível no período mensal, de 5,92%.

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,13 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,949 o litro, no Rio Grande do Sul. São Paulo mantém o menor preço médio estadual, de R$ 2,56 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos do Acre, de R$ 4,027 o litro.

Competitividade
Os preços médios do etanol permanecem vantajosos ante os da gasolina em apenas cinco Estados brasileiros – Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e São Paulo -, todos grandes produtores do biocombustível. O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 58,37% do preço da gasolina, em São Paulo por 64,42%, em Minas Gerais a 64,83% e em Goiás a 67,06%. No Paraná a paridade está em 69,79%.

Na média brasileira, a paridade é de 65,71% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.

A gasolina segue mais vantajosa em Roraima, com a paridade de 99,11% para o preço do etanol.

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