O Estado de São Paulo terminou o mês de maio com redução nos roubos a bancos e com aumento na quantidade de prisões e armas apreendidas pelas polícias.
No quinto mês do ano, o território paulista apresentou um caso de roubo a banco, ante três ocorrências registradas em maio de 2020. O número é o menor da série histórica, iniciada em 2001.
Em contrapartida, outros índices criminais cresceram no período. Nos roubos em geral, a alta foi de 19,8% (de 15.285 para 18.318); nos roubos de veículos, de 22,7% (de 1.992 para 2.444); e nos de cargas, 16% (de 430 para 499).
A tendência se estendeu para as extorsões mediante sequestro, que tiveram dois registros no mês passado. Em igual período do ano anterior, este indicador não contabilizou ocorrências.
Nos furtos em geral, a elevação foi de 54,2% (de 23.778 para 36.665) e nos furtos de veículos, de 43% (de 4.525 para 6.470).
Homicídios, latrocínios e estupros
Outros indicadores que tiveram crescimento em maio foram os casos e vítimas de homicídios dolosos. O primeiro subiu 12,8% (de 226 para 255) e o segundo 12,3% (de 236 para 265).
Com isso, as taxas dos últimos 12 meses (de junho de 2020 a maio de 2021) ficaram em 6,38 ocorrências e 6,72 vítimas de mortes intencionais para cada grupo de 100 mil habitantes.
Os latrocínios também tiveram alta. O número de casos cresceu de dez para 16 e o de vítimas de dez para 17, se analisando o quinto mês do ano anterior e deste. Nos estupros, a elevação foi de 32,9% – de 669 para 889.
Produtividade
O trabalho das polícias paulistas no Estado, em maio de 2021, permitiu um aumento de 19,9% na quantidade de prisões realizadas, se comparado a igual período de 2020. O número passou de 10.950 para 13.129.
A quantidade de armas ilegais retiradas das ruas também subiu seguindo a mesma análise – passou de 1.089 para 1.115. Neste caso, a alta foi de 6,06%.
No período, foram registrados 3.673 flagrantes por tráfico de entorpecentes.