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Então é Natal!

“Feliz, feliz Natal, que nos traz de volta as ilusões da infância, recorda ao idoso os prazeres da juventude e transporta o viajante de volta à própria lareira e à tranquilidade do seu lar. ” Charles Dickens.

Chegamos a uma data muito especial, cheia de significado para os cristãos, afinal, é comemorado o nascimento de Jesus, o Salvador, momento de renovarmos nossas energias, de reavivarmos nossa fé, de buscarmos analisar nosso ano e nossas ações.

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Esse é o tempo fazermos aquela análise prolongada de nós mesmos e de nossas ações, de entendermos como somos e como nos portamos ao longo do ano, este é o tempo de um longo exame de consciência, de descobrirmos o que somos/nos tornamos e o que gostaríamos de sermos/de nos tornarmos.

Somos o que nossas ações fizeram de nós, somos resultado de como agimos, do bem que praticamos, dos ‘sims’ que dissemos, dos ‘nãos’ que falamos, das pequenas crueldades diárias que praticamos, de nossas omissões, de nossos abraços sinceros em quem precisou de um, de nosso carinho a quem nada tinha, de nosso olhar sem julgamento a quem tanto é apontado… somos fruto das ações que nossos pensamentos e nossos sentimentos nos levaram a ter.

Ano após ano é assim, todo dia é assim: pensamos, sentimos, agimos, sofremos uma consequência e causamos algo em alguém. Sabemos disso, temos esta consciência, cada um de nós, eu, você, todos nós.

Então, te proponho: Vamos buscar melhorar?? Vamos tentar sermos melhores?? Aproveitemos o clima de amor, o clima de solidariedade, de renovação, de caridade, que vem com o Natal, para renovarmos em nós o que temos de melhor, para reciclarmos o que temos de médio/ruim?? Sim, vamos viver esse Natal de outra maneira, vamos viver este período com caridade, com amor, com mansidão e vamos buscar estender isto tudo ao ano que se iniciará.

Virginia Woolf nos diz, tão sabiamente que “Estas são as mudanças da alma. Eu não acredito em envelhecimento. Eu acredito em alterar para sempre o aspecto de alguém para a luz. Eis meu otimismo. ”

Sim, busquemos sairmos da escuridão e estarmos na luz. Busquemos emitir ações que possam ser olhadas diretamente à luz e que nos causem muito orgulho delas.
Olhemos para os que muito menos têm que nós, para aqueles que nada possuem, busquemos dividir o muito que temos com quem nada tem. Não, não é gastar com as pessoas, mas vamos doar aquela roupa que não usamos e está boa, aquele calçado, busquemos dar água a um cão que está na rua sedento, ceder a ele um pouco de ração. Busquemos olhar para quem nada tem.

Comecemos neste Natal, neste dia! Pensemos em nós e em nossa comemoração! Nos abracemos, nos perdoemos, nos amemos, que possamos viver este renascimento de nós mesmos, melhores, mais belos internamente.

Pensemos se nossa comemoração de final de ano. Será que ela pode atrapalhar alguém? Por exemplo, se comprarmos fogos de artifício, cheios de barulho ensurdecedor, será que bebês, idosos, convalescentes, animais, será que eles se alegrarão conosco? Se a resposta for não, repense. Use apenas os luminosos, o efeito é bonito, lindo, e a beleza do amor ao próximo irá brilhar forte! Irá ser motivo de orgulho para nós mesmos.

Finalizo com a belíssima reflexão de Mário Quintana: “Na convivência, o tempo não importa. Se for um minuto, uma hora, uma vida. O que importa é o que ficou deste minuto, desta hora… desta vida…”

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