Ícone do site Rápido no Ar

Encerre ciclos!

Foto: Pexels / Le Vy

Com o passar do tempo nós mudamos, os outros mudam, as relações se transformam, descobrimos mais sobre as pessoas que nos cercam, nos mostramos mais a elas também e esse balanço solidifica algumas relações e encerra outras.

Encerrar parece tão triste, não é? Mas não é triste não. É libertador encerrar ciclos e relações que não mais se encaixam ou agregam em nossas vidas.

PUBLICIDADE

Não raras vezes percebemos que precisamos nos modificar demais, nos anular muito, fazer muita ‘vista grossa’ para cabermos e mantermos algumas relações. Agora pergunto-te: por que e pra que?

Se precisamos mudar quem somos, anular nossas vontades e fingir não ver muita coisa, para assim permanecermos com esta relação, esta não é uma relação, mas um mendigar afeto, atenção, olhar.

Não mendigue afeto! Não fique onde você não cabe, onde não é querido, onde não é visto. Se você só ‘serve’ em alguns momentos. O que te prende à esta relação? Por que permanecer nela? Por que não se valorizar?

“O homem que não valoriza a si mesmo, não pode valorizar nada nem ninguém.” Ayn Rand

Avalie a reciprocidade dos relacionamentos em que você se encontra. Existe a tal reciprocidade, isto é, qualidade ou caráter de recíproco; correspondência mútua; recíproca, reciprocação (dicionário da língua portuguesa)? Se só nós nos importamos, se só nós fazemos pela relação (seja de afeto, amizade, trabalho, coleguismo), se só nós nos mobilizamos para ir ao encontro, avaliemos que lugar ocupamos nesta relação!

“Lute até o fim por aquilo que for recíproco. Caso contrário mesmo com o coração apertado, deixe o vento levar… Isso não é desistência, isso é sabedoria.” Natalia Felix

Muitas vezes temos a sensação de que a relação mudou, que não existe mais a reciprocidade, o cuidado e o afeto de antes e isso é possível. Não nos agarremos a relações que inexistem, não mendiguemos o afeto que não está disponível pra nós, não imploremos a atenção que não nos é dispensada, ao contrário, sigamos em frente, libertos e abertos a novas relações e novas histórias, onde impere o afeto, carinho, atenção, respeito e reciprocidade.

Encerro com uma frase de Ana Maria Braga: “Ao menor sinal de desinteresse, retribua: suma!”.

Sair da versão mobile