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Empresário que agrediu atriz em academia é acusado de enviar caixão a primo com câncer em SP

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O empresário Thiago Antônio Brennand Tavares da Silva Fernandes Vieira, que foi flagrado agredindo uma atriz em uma academia em São Paulo, é acusado de enviar ameaçar ao próprio primo que enfrenta um câncer.

“Ele mandou entregar um caixão na minha casa. Sou primo legítimo dele. O pai dele é irmão da minha mãe”, contou Jason Vieira em entrevista ao Fantástico, neste domingo (4).

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Jason Vieira afirmou que o empresário enviou um caixão e deixou na porta de sua casa. Além disso, o jovem relata que o primo o apelidou de “Cancinho”, em referência ao câncer que enfrenta.

“Já está todo mundo sabendo da metástase, Cancinho. Que pena, hein? Parece ferrugem no teu corpo, não é?”, afirmou o empresário ao primo, em mensagem de áudio.

O jovem afirma que nunca se intimidou diante das ameaças do primo. Ele ainda conta que os pais de Thiago “sofrem” com o empresário “há muito tempo”.

No fim de agosto, Thiago Antonio Brennand foi denunciado pela atriz e empresária Helena Gomes, que revelou ter sido agredida por ele em uma academia. Dias depois, ao menos 15 mulheres denunciaram que foram agredidas física, sexual ou verbalmente, ou ameaçadas por Thiago.

De acordo com as denúncias, o empresário teria estuprado, mantido em cárcere privado, agredido, divulgado vídeos íntimos e forçado uma mulher a fazer uma tatuagem com as suas iniciais.

No domingo (4), o Ministério Público de São Paulo denunciou Thiago. O promotor Bruno César Cruz de Assis denunciou o homem à Justiça por lesão corporal contra a mulher e corrupção de menores.

Na peça, o MPSP pede indenização de R$ 100 mil em danos morais para a vítima. Como as agressões, registradas por câmeras de segurança, ocorreram na presença do filho do empresário e o menino, com menos de 18 anos, ofendeu a mulher, o promotor considerou a prática de corrupção de menores.

A defesa de Thiago afirmou, em nota, que ele “jamais forçou suas parceiras a terem relações sem o uso de preservativo, respeitando estritamente os limites estabelecidos por elas e agindo sempre com seu consentimento”. Disse ainda que ele “nunca respondeu a uma ação penal”.

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