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E viva o amor próprio e a auto-estima!

Essa semana li um pensamento sobre auto-estima, tão bonito e verdadeiro, que me motivou a refletir com vocês sobre ela.

“Se um dia alguém fizer com que se quebre a visão bonita que você tem de si, com muita paciência e amor reconstrua-a. Assim como o artesão recupera a sua peça mais valiosa que caiu no chão, sem duvidar de que aquela é a tarefa mais importante, você é sua criação mais valiosa. Não olhe para trás. Não olhe para os lados. Olhe somente para dentro, para bem dentro de você e faça dali o seu lugar de descanso, conforto e recomposição. Crie este universo agradável para si. O mundo agradecerá o seu trabalho!” Brahma Kumaris.

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Nada como nos amarmos, nada como termos a certeza que somos pessoas potencialmente ‘gostáveis’ pelos demais também. É importante conhecermos nossos pontos bons, nossas qualidades, nossas belezas, tudo o que temos de bom e de bonito, que nos faz sermos especiais.

Todos temos muitas qualidades, muitas potencialidades, todos damos bons exemplos, todos somos merecedores de nosso próprio amor e do amor dos demais…

Somos perfeitos, então? Óbvio que não!! Todos temos nossas falhas, nossos defeitos, erramos, damos mancadas feias (aquelas que gostaríamos e deveríamos de ter evitado), todos, em algum momento (ainda que de forma involuntária) causamos dor e problemas aos demais, mas isso não nos faz péssimas pessoas, não merecedoras de amor e de respeito e principalmente, isso não nos faz não merecedores de nosso amor.

“Áh, mas o que fazer com esse erro tão feio que cometi?”, prejudiquei, magoei, chateei, alguém com ele… e simplesmente vamos ignorar e fingir que nada ocorreu? Não, NUNCA! Errar é inerente ao ser humano, faz parte de nossas vidas, de nosso caminhar, de nosso evoluir e amadurecer. Já dizia Elbert Hubbard: “O maior erro que você pode cometer, é o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum.”, isto é, erramos, vamos errar e errar faz parte da vida e de nossa evolução! Mas como errar pode nos ajudar a evoluir?

Bem, porque errar nos causa uma dor de cabeça daquelas… erramos, damos nossas mancadas e sofremos, às vezes brigamos, nos chateamos, magoamos e somos magoados, sentimos medo, sentimos vergonha, sentimos angústia e sobretudo, será necessário corrigirmos essa ação errada, essa ação problemática (ainda que tenha ocorrido de forma involuntária).

Corrigir um erro implica em nos conhecermos melhor, em reconhecermos tal ação ‘desastrosa’, entender o que nos levou a ela, a fazê-la, o que sentimos, o que pensamos, porque chegamos a esta ação, como afetei o outro, como afetei minha relação com esse outro, dentre outras reflexões. Estas nos ajudam a entrar em contato conosco e com nosso funcionamento emocional e a partir daí, compreendermos como ‘funcionamos’ naquela situação. O autoconhecimento nos leva ao crescimento, ao amadurecimento e à melhoria. Além disso, corrigir um erro, implica que teremos trabalho, que precisaremos buscar soluções, negociar com quem por nós foi afetado, implica que tenhamos algumas dificuldades e alguns dissabores.

Mas, o corrigirmos o erro, ao nos depararmos com nossa ação correta e assertiva, justa, nossa ação que nos possibilitou crescer e nos possibilitou minimizar o que causamos, sentimo-nos capazes, sentimo-nos corretos, vemo-nos como bem-sucedidos e como pessoas que podem sim transformar uma situação ruim em uma situação boa, melhor, correta.

É uma injeção de ânimo em nós!!! É a certeza de que somos capazes de vencer as adversidades, transformá-las em ações saudáveis, com resultados de valor.
Como nos diz Sófocles: “O ânimo tranquilo de um justo pode descobrir mais coisas que todos os sábios.”

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