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E o ensino remoto, que fazer com as crianças para auxiliar o aprendizado delas?

E não é que desde 2020 estamos com os filhos em casa, ensino remoto, ora voltam para escola, ora param outra vez com o ensino presencial e retomam o remoto e assim seguimos tentando nos equilibrar nessa corda bamba.

Mas como ajudar nossos filhos nesta tarefa nova que é aprender fora da sala de aula, longe dos amigos, dos professores, do ambiente escolar, mas sim em casa, em frente a um computador?

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“Em primeiro lugar, é preciso entender que ensino remoto não é educação a distância”, pontua Lucas Nápoli, psicólogo do setor de Assistência Estudantil do campus GV. “O ERE é uma alternativa momentânea para uma situação em que não é possível ter aulas presenciais, com o objetivo de preencher uma lacuna temporária durante a pandemia”. Dessa forma, como a estratégia é novidade para a grande maioria das pessoas, é importante entender que o processo de aprendizagem é pessoal, cada um tem seu tempo para assimilar as mudanças.

As atividades no ERE podem ser síncronas – quando há interatividade entre professor e aluno, ou assíncronas, como as aulas gravadas, por exemplo.

Então vamos ter em mente alguns aspectos:

1 – Toda adaptação leva tempo: o estudante deve entender a importância da autocompaixão, atitude ligada à saúde mental, que permite a ele compreender que tem fragilidades e limitações: “Não sou o Super Homem, não dou conta de tudo. Preciso respeitar meus limites e compreender o processo. Porém, isso não significa olhar para si mesmo com autopiedade; compreendo meus limites, mas busco solucionar os problemas, sem esperar que a solução venha do outro”;

2 – O ambiente influencia o entendimento: é importante que exista um local tranquilo, confortável, iluminado, com ausência de muitos estímulos e distrações, pois assim o estudante vai poder se concentrar no processo de aprendizado deste novo conteúdo;

3 – Organize as tarefas da semana: como o ensino é remoto, as tarefas acabam ficando sob responsabilidade e a critério do estudante, logo é preciso estabelecer horários e atividades a serem cumpridas, a fim de evitar o acúmulo de demandas. “A rotina é uma ferramenta para que você não precise pensar no que fazer a todo momento, você está planejado. Porém, ela deve ser minimamente flexível, para que o processo não fique engessado.”, pondera Lucas Nápoli.

4 – Peça ajuda: apesar das dicas e da flexibilidade na rotina, se estiver percebendo muita dificuldade, se estiver ‘se perdendo’ nas atividades e sentindo que não está evoluindo, a escola pode ajudar (por meio da coordenação, dos docentes) e também existem psicólogos e psicopedagogos que são profissionais que podem auxiliar neste momento complexo.

Encerro com um convite a reflexão: “Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência.” Santo Agostinho

Contato: sophiarodovalho@rapidonoar.com.br

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