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É câncer de pele! E agora?

Foto: Pixabay

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, são registrados cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele ao ano. Embora a doença afete igualmente homens e mulheres, por ser, em geral, menos cuidadoso com a proteção solar, o público masculino pode ficar mais vulnerável a essas lesões.

Segundo a

Cirurgiã plástica Maieve Corralo
, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Associação Brasileira de Cirurgia Craniomaxilofacial, membro da ASPS (American Society of Plastic Surgery) e diretora médica do Instituto Maieve Corralo, na grande maioria dos casos, o diagnóstico do câncer é feito clinicamente, e o tratamento é realizado a nível ambulatorial, se o paciente não apresentar doença grave descompensada. As opções terapêuticas variam em função do estágio da lesão. “Se estiver em fase inicial, a conduta é cauterizar. Lesões mais avançadas devem ser retiradas por um dermatologista com especialização cirúrgica ou um cirurgião plástico. Porém, se a lesão for ainda maior, e, especialmente, na região da pálpebra, pavilhão auricular e couro cabeludo, pode ser necessária a presença do cirurgião de cabeça e pescoço durante o ato cirúrgico”, afirma.

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Após a retirada da lesão, o material é enviado para a biópsia, cujo resultado costuma sair em 15 a 20 dias. “Por se tratar de câncer de pele, podem ter ainda lesões microscópicas não percebidas a olho nu. Por essa razão, muitas vezes é indicado ampliar a margem de segurança, através do congelamento das bordas das lesões”, explica.

Mesmo que alguém não tenha as características genéticas do grupo com maior predisposição ao câncer de pele – que são as pessoas de pele e olhos claros ? o aparecimento do problema pode ter relação com uma exposição contínua e prolongada ao sol. Por essa razão, a médica reforça a importância do uso constante de protetor solar, mesmo em dias nublados, e evitando o sol nos momentos em que a incidência do ultravioleta se dá de forma mais perpendicular à pele (de 10h às 15h), o que aumenta a penetração no núcleo das células e as chances de indução do câncer de pele.

Já para rastrear corretamente a doença, o indicado é realizar consultas anuais com um dermatologista, para o exame de dermatoscopia, que permite identificar estruturas de lesões muitas vezes ampliadas. No entanto, quem já teve um câncer de pele deve fazer essa pesquisa de novas lesões a cada 6 meses. “Essa recomendação se deve ao fato da irradiação que causou o câncer ter agido não apenas onde havia a lesão, mas em toda a pele”, alerta a médica.

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