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Durante o inverno, cuidado com a hidratação inadequada

Com o tempo mais frio é comum que as pessoas diminuam o consumo de água. Por isso, é importante tomar cuidado com a falta de hidratação e também com o excesso de chás durante o inverno.

O consumo de bebidas quentes, incluindo as infusões com ervas, tem aumento significativo nessa época do ano. Apesar de saboroso, o chá deve ser ingerido com moderação. De acordo com a especialista em Gastroenterologia e Hepatologia, Carolina Pimentel, não há um limite seguro para o consumo de bebidas derivadas de ervas e plantas ditas medicinais.

“Ao contrário do que a população imagina, alguns tipos de chás podem provocar graves intoxicações ao fígado independentemente da quantidade consumida. Por esse motivo, é preciso ficar atento às limitações de cada pessoa e a erva utilizada”, explica.

Segundo ela, diversos relatos de pacientes sugerem problemas causados por chás comuns como o verde, cascara sagrada, cavalinha e até outros mais atípicos e que podem causar dano ainda maior ao fígado. A falta de informação no consumo pode levar a sérias complicações de saúde, como inflamação e até perda do fígado, algumas vezes com necessidade de transplante.

Outro alerta é a importância de uma hidratação adequada. “A falta de água é um dos principais fatores para a formação das chamadas ‘pedras’. No inverno, as pessoas tendem a tomar menos líquido. Assim, a urina fica concentrada, o que pode favorecer também a formação dos cálculos. Sucos naturais de limão, laranja, melão e melancia, assim como água de coco, ajudam a urinar bastante. Já os refrigerantes não contribuem para a prevenção”, explica o urologista Fábio Vicentini.

É recomendada a ingestão de pelo menos dois litros de água ou outros líquidos por dia. Além dos cálculos, a falta de hidratação pode aumentar a chance de infecções urinárias. “Uma forma prática para verificar se você está hidratado ou não é a cor de sua urina. Se estiver amarelo bem claro, quase transparente, está bom. Amarelo forte significa que está faltando água no corpo e é preciso tomar mais”, conclui.

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