O governo de São Paulo prorrogou, até o dia 31 de julho, a distribuição gratuita de refeições do Bom Prato para pessoas em situação de rua, devidamente cadastradas nos centros municipais. Com isso, segue também prorrogada a oferta de três refeições por dia [café da manhã, almoço e jantar] para as pessoas que possam pagar pelo prato, que custa entre R$ 0,50 e R$ 1,00.
Por causa da pandemia do novo coronavírus, desde o início de abril, os 59 restaurantes Bom Prato passaram por adaptações servindo as refeições somente para viagem, em embalagens e com talheres descartáveis.
O horário de atendimento também foi ampliado para evitar aglomerações – os cafés da manhã são servidos das 7h às 9h, os almoços das 10h às 15h e os jantares das 17h30 às 19h, ou enquanto houver refeições disponíveis.
Certificado para empresas privadas que fizerem testes
O governador de São Paulo, João Doria, anunciou também hoje (22) a criação de um certificado para reconhecer empresas que desenvolverem programas de testagem em massa em todo o estado paulista. O objetivo, segundo o governo, é incentivar a adesão da iniciativa privada à testagem do novo coronavírus.
“A testagem em massa permite o correto monitoramento do avanço da doença e auxilia na tomada de decisões que reduzem a propagação do vírus”, disse Doria.
Para isso, as empresas deverão se inscrever no programa de emissão do novo certificado a partir de 10 de julho. Após passarem por rigorosa avaliação do Comitê Gestor Técnico, as organizações receberão a “Certificação de Testagem do Governo do Estado de São Paulo e Instituto Coalizão Saúde”.
Para receberem os certificados, as empresas inscritas deverão atender a uma série de critérios técnicos como a testagem de toda a comunidade [funcionários, clientes e fornecedores]; a utilização de testes reconhecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); a realização dos testes RT-PCR e sorológico; e notificação dos testes realizados pelos sistemas oficiais, entre outros.