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Dono de adega é preso pela Polícia com 26 litros de bebida falsificada em Rio das Pedras

Divulgação/Polícia Civil

Corromper, adulterar, falsificar ou alterar produto alimentício destinado ao consumo, tornando-o nociva à saúde. Esse foi o crime cometido por um homem que foi preso na manhã desta quinta-feira (21), em Rio das Pedras (SP), por policiais civis da 2ª Dise/DEIC de Piracicaba (SP). Um segundo suspeito entrou como investigado.

De acordo com a polícia, após informações dando conta que D. G. R., de 38 anos, conhecido como “Barão”, e que seria integrante de facção criminosa e proprietário de uma adega na cidade de Rio das Pedras/SP e estaria promovendo a traficância naquele município, policiais civis da 2ª Dise/DEIC iniciaram as investigações.

No decorrer dos trabalhos velados constatou-se, de fato, movimentações típicas de tráfico de entorpecentes. Foi representado por mandado de busca e apreensão em quatro imóveis – um deles de propriedade de “Barão” e o outro pertencente a M. C. O., de 33 anos.

Nesta quinta-feira (21), às 6h10 da manhã, equipes da 2ª Dise/DEIC, com apoio da 1ª DIG, 3ª DHPP, GOE (Grupo de Operações Especiais) e Canil do 10º BAEP deram cumprimento às ordens judiciais de maneira simultânea.

Na residência de M. C. O. foi localizado um aparelho celular com teor relacionado ao tráfico de entorpecentes. Já no imóvel de “Barão” – onde também está estabelecida sua adega -, de acordo coma polícia, ao perceber a presença policial, correu para o banheiro, danificou seu aparelho celular e tentou escondê-lo sob o tapete do banheiro.

Realizada busca no imóvel de “Barão” foi apreendida uma carta oriunda do sistema penitenciário, cujo teor indica de fato que “Barão” integra facção criminosa e que possui ligações com o tráfico.

Na adega foram ainda localizadas e apreendidas 26 garrafas de whisky falsificadas, as quais eram ali comercializadas, sendo algumas delas contendo impurezas visíveis, boiando no líquido, e outras com erro grotesco de ortografia no rótulo.

Dentre as bebidas falsificadas, destacaram-se duas garrafas de whisky de uma grande marca, cujo sabor sequer existe na forma original, isto é, não existe tal bebida no catálogo da empresa fabricante.

Os dois foram levados para a sede da DEIC, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante pelo delegado Demetrios Gondim Coelho.

“Barão”, de acordo com a polícia, irá responder pelo crime inafiançável previsto no art. 272 do Código Penal, cuja pena é de 4 a 8 anos de reclusão. Ele já possui passagens criminais por tentativa de homicídio, tráfico de entorpecentes (4x) e associação ao tráfico (3x).

Prosseguem as investigações visando apuração dos crimes de tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico e organização criminosa. O outro homem vai aguardar em liberdade.

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