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A doce e difícil arte de ser mãe

Arte de ser mãe? Não seria uma tarefa? Será que a autora do texto errou? Não, não errei, não…

Ser mãe é mais que uma tarefa, é uma arte, um dom, uma missão, uma vocação.

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A experiência da maternidade transforma mulheres em leoas, guerreiras, fortes, briguentas, dispostas a tudo para cuidar, defender e ver seus filhos bem.

A maternidade traz um sentimento único de amor e de pertença. Não raro escutamos das mães, em geral, que seus corações ‘pós maternidade’, batem fora do peito, batem no peito de seus filhos.

Durante a vida de uma mãe, tudo muda radicalmente. Mudam os valores, mudam os desejos, mudam as vontades. Antes eram vontades, desejos, valores de uma mulher, pensando em sua vida; quando nascem os filhos, o pensamento se volta para eles e em saber se estão bem, se precisam de algo, como está seu desenvolvimento… As roupas bonitas dão lugar às roupas confortáveis e funcionais, calçados idem. Bolsas precisam caber o que os filhos precisam que as mães tenham. Antes almejavam sucesso (não que deixem de fazê-lo), mas depois de tornaremse mães, buscam um mundo melhor para seus filhos. Querem passar exemplos bons, querem ajuda-los a crescerem felizes, dentro dos valores familiares, religiosos e morais que a família acredita.

A maternidade envolve ‘sustos’ constantes. Envolve descobertas. Ser mãe é mimar, dar carinho, afeto e amor e cuidar de seus bebês de 3 meses, 3 anos, 13 anos, 23 anos, 33 anos e assim por diante, mas é também dar limites, dizer não, cobrar estudo, comportamento, organização, responsabilidade. Ser mãe é ter ‘conversas chatas’ com os filhos. É descobrir todo um mundo novo de cantores, bandas, estilos de roupas e de cabelos e mergulhar a fundo nisso.

Ser mãe é vê-los crescer tão rápido, assustadoramente rápido, e ficar insegura, com medo, tensa, preocupada, orgulhosa, cheia de felicidade, otimista.

É ser pega de surpresas com reflexões que jamais pensou pudesse vir do seu bebê. É ser atropelada por revelações que tiram a voz e calam, com questionamento que pedem um minuto, dois, três, dez, para a elaboração de uma resposta toda tremida, toda insegura… IN SE GU RA? Mães dando respostas inseguras? Sim, não há nada mais complicado que dar uma resposta importante a um filho, não há nada que tire mais o sono, que faça com que as reflexões sejam exaustivas.

Ser mãe é gelar quando o telefonema vem do Colégio. Ser mãe é dar força quando a nota veio baixa, quando vem à recuperação. É mediar de fora os conflitos ‘das crianças’, buscando ajuda-los a resolverem-nos sendo justos, leais, corretos, sinceros, mas firmes e não aceitando serem agredidos ou mal tratados.

Mães são fortalezas de algodão, são certezas cheias de insegurança, são firmezas moles, são amor e mais amor.

Quando uma mulher se torna mãe, ela passa por uma metamorfose externa e interna. Muda seu corpo, seu estilo, seu jeito, seu cabelo, seu tudo… Muda seu pensamento, seu sentimento, muda infinitamente.

Tudo o que disse e acreditava, era verdade, antes de tornar-se mãe. Hoje, tudo passa pelo mais importante: seus filhos. Eles norteiam as certezas, as vontades. São eles os senhores dos medos e das tensões e são eles as razões dos maiores sorrisos, das lágrimas mais gostosas, do orgulho mais escancarado e do amor mais declarado.

No dia das mães, dia que comemoramos o dia delas, tudo o que querem? Sorrisos abundantes de seus filhos. Felicidade deles. Amor de seus lindos e eternos bebês.

E existe ser mais complexo que mãe? Não, não existe, mas não há quem lhe ame mais que ela, portanto, corra, dê seu melhor sorriso a ela, seu melhor beijo e diga o ‘eu te amo’ mais sincero do mundo.

“Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães.” Ditado judaico

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