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Do bullying ao mundial: Felipe Pavani conquistou um lugar no pódio do mundial de Jiu-Jítsu na Califórnia

Sempre ouvimos falar que o esporte é capaz de mudar vidas, hoje a história do adolescente, Felipe Pavani nos mostra que sim, o esporte pode mudar vidas. Desde muito novo, cerca de 9 anos, na cidade de Bauru (SP), ele sofria com bullying e era excluído do círculo de colegas. Felipe era uma criança fechada, quieta e por ser um pouco acima do peso, sofria com “brincadeiras” das outras crianças.

Para ajudar o filho, os seus pais Marcelo e Margarete, procuraram apoio no esporte e desde então ele passou por diversos esportes até chegar ao Jiu-Jítsu, onde realmente se encontrou como um verdadeiro atleta.

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De lá para cá, a paixão pelo esporte só amentou e além do Felipe, a família também se apaixonou pela arte marcial. Então ele e seus pais procuraram uma nova cidade para morar e nela decidiram investir no seu sonho, nascia ali, em meados de 2015, a Gracie Barra – Limeira.

A academia cresceu e com ela a história de Felipe no esporte. Hoje, aos 17 anos, já possui o título de instrutor de Jiu-Jítsu e juntamente com seu pai, também instrutor, comandam aulas para crianças.

ASSISTA:

O MUNDIAL

No dia 26 de maio de 2019, Felipe e Marcelo embarcaram para uma viagem rumo à Califórnia nos Estados Unidos, mais especificamente em Long Beach, onde aconteceria o Worlds 2019 (Campeonato Mundial de Jiu-Jítsu da IBJJF). Felipe disputou a competição na categoria Juvenil 2 – Super Pesado.

O garoto, que alguns anos atrás, sofria com o bullying e era uma criança retraída, estava pronto para conquistar um lugar no pódio de uma das federações mais prestigiadas do Jiu-Jítsu.

O evento foi realizado em dois dias, 30 e 31 de maio, e Felipe realizou duas lutas e acabou conquistando o 2º lugar da competição. Uma grande conquista para o atleta, para sua família e também para a cidade de Limeira, a qual ele deixa bem claro que foi representando.

Se ainda existem dúvidas que o esporte pode mudar vidas, está aqui um exemplo de um atleta que aos 9 anos sofria com “brincadeiras” hostis e hoje pode se dizer que esteve e conquistou um lugar no pódio do mundial de Jiu-Jítsu.

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