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Diocese de Limeira realiza ações de conservação e restauro de seu acervo histórico

A Diocese de Limeira iniciou um amplo projeto de conservação e restauro de seu acervo histórico. O processo vem sendo acompanhado pelos técnicos da Comissão de Bens Culturais Eclesiásticos. O objetivo é proporcionar ações especializadas que visem a prorrogação da vida útil dos bens culturais, permitindo seu acesso para o maior número de pessoas e para outras gerações.

A ação está focada, inicialmente, no acervo de livros de sacramento salvaguardados pelo Arquivo Eclesiástico da Diocese de Limeira. Neste processo já foram restaurados os Livros de Óbitos da Paróquia Nossa Senhora das Dores de Limeira (1896-1905); e de Casamento (1871-1887) e Batizados (1886-1893) da Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio de Araras. Conforme apontou a restauradora Fernanda Bredariol, a ação é muito importante para o resguardo do registro da memória das cidades e seus arredores. “Trabalhar com a conservação e restauração destes documentos históricos é participar de uma pequena parcela desta história de preservação da matéria que tem tanto significado e memória para a comunidade”.

Para Dom José Roberto Fortes Palau, o olhar atento para as questões culturais é uma forma de valorizar as identidades católicas dos fiéis da Diocese de Limeira, formada por 16 cidades paulistas. “A Igreja Católica é uma instituição bimilenar e, preservar a sua história por meio de bens materiais e imateriais, é também proporcionar conhecimento sobre a história das diferentes sociedades”, conclui o bispo diocesano.

Os recursos para a preservação provêm dos emolumentos pagos para a expedição de certidões, junto ao Arquivo Diocesano. O Chanceler do bispado e responsável pelo Arquivo, Padre Deivison Rodrigo do Amaral, aponta que os arquivos da Igreja são fontes inesgotáveis de pesquisa e, portanto, preservá-los é um dever. “Temos realizado o trabalho de forma organizada, em blocos, priorizando as obras por meio de seu estado de conservação – daquelas em risco de perda da informação (para as quais o restauro é a única opção) para as que precisam de ações menos incisivas”.

A Comissão de Bens Culturais da Diocese de Limeira vem acompanhando e assessorando as iniciativas, com vistas a uma organização dos fluxos de trabalho em prol da preservação consciente e profissional das ações. “Qualquer intervenção a ser feita em bens culturais deve ser realizada por profissionais especializados. Ações, mesmo que “de boa vontade”, podem levar a perdas irreversíveis para a história”, concluiu Jeison Lopes, coordenador da Comissão e o restaurador do Museu Eclesiástico da Diocese de Limeira.

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