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Dinheiro de acordos relativos à apuração de crimes contra administração vai para entidades em São Paulo

Foto: Reprodução/MPSP

Uma parceria entre o Grupo de Atuação Especial de Delitos Econômicos (GEDEC) e a Promotoria dos Direitos Humanos de São Paulo, Capital, vem proporcionando que recursos auferidos por meio de acordos relativos a investigações envolvendo a apuração de crimes contra a administração pública sejam transferidos, pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), para entidades voltadas às pessoas com deficiência.

Ao longo de 2023, a Fraternidade Irmã Clara, o Lar da Criança Ninho de Paz, a Casa de David Tabernáculo Espírita para Excepcionais e Associação Cruz Verde, todas elas instituições sediadas em São Paulo, receberam mais de R$ 600 mil. As entidades continuam necessitando de repasses para manter suas atividades.

Esse dinheiro, de acordo com o Ministério Público, tem como origem Acordos de Não Persecução Penal (ANPPs) formalizados entre os promotores do GEDEC e os investigados. De acordo com o promotor Rodrigo Mansour, destinar verba obtida por meios ilícitos para entidades com tamanha vocação social, como é o caso das quatro instituições contempladas a partir da indicação do promotor Wilson Tafner, representa algo de extrema importância para os membros do Ministério Público.

 

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