Ícone do site Rápido no Ar

Desvio de verbas na Saúde: Operação prende cinco em Limeira

Baep/Divulgação

Uma operação realizada na manhã desta sexta-feira (23) prendeu cinco pessoas em Limeira (SP), todas envolvidas em um esquema de desvio de verbas da saúde. A ação é resultado de uma parceria entre o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) e a Polícia Militar, e faz parte de uma investigação que se estende por outras cidades em Minas Gerais e São Paulo.

As investigações apontam que clínicas de reabilitação em ambos os estados estavam recebendo fundos públicos para tratamentos de saúde, mas esses recursos estavam sendo desviados. Em Limeira, quatro mandados de prisão preventiva foram executados, além de uma prisão em flagrante por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. Os detidos foram levados à Central de Polícia Judiciária (CPJ) para formalização.

PUBLICIDADE
Baep/Divulgação

De acordo com a promotoria, os presos permanecerão na CPJ. Entre os detidos estão membros centrais do esquema criminoso. Um dos suspeitos presos em flagrante foi encontrado com uma arma de fogo não registrada e R$ 10 mil em dinheiro.

Durante a operação, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Alfenas (MG), Fama (MG), Limeira (SP) e Ubatuba (SP). A promotoria identificou movimentações financeiras suspeitas que totalizam pelo menos R$ 17 milhões.

A Justiça autorizou a apreensão de bens no valor de R$ 15 milhões, incluindo imóveis, veículos, lanchas e outras embarcações utilizadas pelo grupo criminoso. A quebra dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos também foi determinada. Todo o material apreendido será analisado.

A Operação Resgate, conduzida pelo Ministério Público de Alfenas com o apoio das Polícias Civil e Militar, investiga crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro relacionados ao desvio de verbas públicas destinadas à saúde. Pelo menos 15 pessoas, além de empresas e organizações da sociedade civil, estão sob investigação.

O MP suspeita que o esquema criminoso envolvia o uso de “laranjas” e empresas para desviar recursos e ocultar os verdadeiros beneficiários.

Sair da versão mobile