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Deputado questiona falta de medicamentos a pacientes cardiológicos na região de Piracicaba

Foto: Divulgação

O deputado Carlos Cezar (PL) encaminhou um ofício à Secretaria de Estado da Saúde com questionamentos sobre a falta na rede de Farmácias de Alto Custo de medicamento de uso contínuo destinado a pacientes com insuficiência cardíaca crônica sintomática na região de Piracicaba. O parlamentar cobrou providências urgentes por parte do órgão, tendo em vista que o desabastecimento dos estoques tem se repetido com frequência em diferentes regiões do Estado de São Paulo e afetado também cidadãos com outras comorbidades.Conforme os relatos de pacientes levados ao deputado, a pacientes da farmácia de alto custo de Rio Claro, que faz parte da Diretoria Regional de Saúde de Piracicaba (DRS 10), não têm fornecido o medicamento de uso contínuo Entresto. Segundo recentes estudos médicos e farmacêuticos, o produto demonstrou reduzir o risco de mortes e a necessidade de hospitalização relacionados à insuficiência cardíaca, quando o coração não consegue bombear sangue com força suficiente para atender às necessidades do organismo.

Carlos Cezar ressalta que, em farmácias particulares, o medicamento tem preço médio acima de R$ 300,00 a caixa com 60 comprimidos, “custo inviável à grande maioria da população”. De modo geral, os pacientes precisam fazer o uso mínimo de dois comprimidos por dia.

O deputado ressalta que, nos últimos anos, a falta de estoques de medicamentos de alto custo ocorreu reiteradas vezes por diferentes localidades do Estado, casos das regiões de Sorocaba, São José do Rio Preto, Presidente Prudente e do Vale do Ribeira, por exemplo, afetando pacientes oncológicos, imunossuprimidos, transplantados, renais crônicos ou diagnosticados com mal de Alzheimer e Parkinson. “Fiz diversos requerimentos e ofícios cobrando o Governo do Estado, a fim de solucionar definitivamente este problema gravíssimo: é inadmissível que São Paulo, o Estado mais rico do país, não consiga manter em dia os estoques das medicações de alto custo, imprescindível às vidas de milhares de pessoas”, ressalta Carlos Cezar.

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