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“CRINGE”: Entenda a expressão e o motivo da repercussão na internet

Nos últimos dias, a palavra “cringe” viralizou ainda mais nas redes sociais. Crige, para integrantes da geração Z, é um adjetivo usado para classificar pessoas que fazem coisas fora de moda, ultrapassadas e cafonas. Eles também classificam atitudes e objetos como dignos de vergonha alheia ao usarem o termo inglês.

Munidos do termo, parte da geração Z, constituída de jovens nascidos entre o final dos anos 1990 e os anos 2010, passou a classificar os millenials, nascidos entre 1980 e 1996, como cafonas e antiquados: extremamente cringe.

A repercussão sobre a palavra aumentou no Brasil depois que a podcaster Carol Rocha, conhecida como @tchuilim, perguntou em sua conta no twitter o que os jovens achavam sobre o termo.

Entre as respostas, alguns falaram que usar peças como calça skinny, sapatilha de bico redondo, cabelo repartido para o lado, gostar de Disney, usar emojis ou rir com “rs”, tomar café, ser fã de “Harry Potter”, gostar de “Friends” ou de “A Usurpadora” e até usar as palavras “litrão” e “boleto” eram coisas cringes.

Muitos millenials, se demonstraram surpresos por certos elementos que era descolados para sua geração e que hoje estão sendo considerados vergonhosos e bregas.

A crítica colaborou para que uma guerra geracional começasse nas redes sociais, com pessoas defendendo os colegas e criticando os gostos alheios, além disso, muitos memes foram criados. A disputa gerou até um vídeo humorístico sobre uma das grandes confirmações dessa briga: os millenials não são mais jovens.

Entretanto, os millenials resolveram rebater e também fizeram uma lista com os micos da geração Z, entre eles: dancinhas do TikTok, usar emojis como ironia, fazer postagens nas redes sociais usando fancam (vídeos com os melhores momentos dos seus ídolos) e usar o cabelo partido no meio.

@affthehypeEm um dia eu era jovem e no outro estava pesquisando o que era cringe ?

♬ som original – aff the hype

No Instagram, a hashtag #cringe já tem mais de 23 milhões de publicações. No Tiktok, vídeos com a hashtag já ultrapassaram 10,5 bilhões de visualizações. E no Google, a busca pelo termo aumento cerca de 70% na última semana.

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