Um corpo encontrado neste sábado (5) em um terreno na comunidade de Heliópolis, na Zona Sul da capital paulista, pode ser do soldado da Polícia Militar (PM) Leandro Martins Patrocínio, de 30 anos, que desapareceu no dia 29 de maio.
O soldado, que já trabalhou na região de Campinas por três anos e atendia o trecho de Limeira como policial militar rodoviário, foi visto pela última vez deixando a estação de metrô Sacomã, na Zona Sul da capital.
Segundo as informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a cadela farejadora Cléo, que estava auxiliando na busca pelo policial, marcou um local em um terreno. No sábado, a equipe retornou as buscas e com o auxílio de uma retroescavadeira encontrou um corpo no local.
A Polícia Científica foi acionada e o corpo encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para que seja feito exames de identificação, incluindo digitais e exame de DNA.
De acordo com a PM, as características do corpo são compatíveis com o as do soldado e as roupas batem com as usadas por ele no dia do desaparecimento.
Na sexta-feira (4), dois suspeitos haviam sido identificados a partir de digitais deixadas em uma casa na comunidade. O local pode ter sido usado de cativeiro pelo que aponta as investigações. Neste imóvel o soldado teria sido torturado e possivelmente morto. Outro suspeito já havia sido identificado durante a semana.
A 5ª Delegacia de Investigação sobre Pessoas Desaparecidas, Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), entrou com um pedido de prisão temporário de 30 dias para os três suspeitos.
As investigações mostram que Leandro, no dia do desaparecimento, estava em um baile funk na comunidade, quando foi raptado. O cartão do policial foi usado em um estabelecimento comercial ao lado do baile. A polícia acredita que ele tenha sido identificado pelos criminosos e levado a casa que serviu de cativeiro.
As investigações continuam.
Leandro era natural do Rio de Janeiro e integrava a Polícia Militar desde 2016. Ele ingressou no Batalhão Rodoviário em 2016 e atuou na região de Campinas por três anos.