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Consumidor pode fazer sua parte para evitar o risco de apagão

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Com o risco de apagões e de racionamento de energia, a população brasileira está revivendo um cenário de 20 anos atrás.
Em 2001, o racionamento levou a profundas readaptações por parte de consumidores e empresas, visando à economia de energia, desde banhos mais curtos até a adoção de lâmpadas fluorescentes no lugar das incandescentes, passando pelo funcionamento do comércio em horários fora dos considerados de pico de consumo.

Com o avanço tecnológico nos últimos anos, a popularização das lâmpadas e das luminárias LED, o consumidor se vê em um novo desafio: conseguir fazer a sua parte, reduzindo ainda mais o consumo, diante de fatores que estão fora de seu controle

Entre eles, a adoção de políticas energéticas nem sempre mais adequadas e a escassez de chuvas, que resultam nos níveis baixos nos reservatórios, inviabilizando as hidroelétricas. Para compensar, o governo aciona as termelétricas, que são mais caras, o que acaba refletindo também no aumento da conta de luz.

Para esclarecer as principais dúvidas dos consumidores a respeito do tema, a Abilumi (Associação Brasileira de Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação) realizou o webinar “O papel da iluminação na crise energética”, com a apresentação do engenheiro elétrico e Assessor Técnico da Abilumi, Rubens Rosado.

O especialista abordou questões como: as perspectivas para a crise energética em 2022; o que o consumidor pode fazer para diminuir o impacto na sua conta de luz; como a iluminação, em especial as lâmpadas e luminárias LED, podem ajudar nesse cenário; quais as diferenças entre marcas de produtos de iluminação disponíveis no mercado e como escolher pelo melhor critério.

Para o Assessor Técnico da Abilumi, o consumidor pode trocar as lâmpadas por modelos mais eficientes, como as de LED, e que possuam maior capacidade de iluminação (fluxo luminoso, que é medido em lúmens), não maior potência, e jamais optar pelo produto de iluminação considerando apenas o preço mais baixo.

Outra dica é só adquirir produtos certificados pelo Inmetro, além daqueles que também tragam o selo Abilumi, pois as empresas associadas possuem o compromisso de respeitar padrões mínimos de qualidade e segurança.

“É importante que no momento da compra o consumidor procure na embalagem o fluxo luminoso, que é medido em lúmens (lm), pois o quanto a lâmpada irá iluminar é o que importa, não a potência (W) Diminuir o tempo que os equipamentos ficam ligados também colabora, por meio do uso de sensores de presença e dimmers, que regulam a intensidade da luz”, diz o engenheiro Rubens Rosado.

Para saber mais sobre a equivalência entre lâmpadas, a Abilumi disponibiliza uma tabela em seu site.

O conteúdo do webinar será divulgado nas redes sociais da Associação (Facebook, Instagram e LinkedIn) e está disponível neste link: https://www.youtube.com/watch?v=

A Abilumi (Associação Brasileira de Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação), criada em janeiro de 2005, tem por objetivo congregar e defender os interesses das empresas atuantes no segmento de importação e distribuição de produtos de iluminação. Seus principais esforços são dirigidos para o apoio ao desenvolvimento de normas universais e o aprimoramento dos produtos oferecidos no mercado brasileiro.

A entidade apoia os programas de Eficiência Energética nos diversos organismos governamentais e entidades de classe e coopera com os poderes públicos nos estudos e soluções dos problemas que se relacionem com os interesses e questões de caráter comercial das associadas, como Inmetro e Procel, dentre outros.

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