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Confira tudo o que se sabe até o momento sobre o caso do morador de rua agredido no DF

Com a repercussão do vídeo que mostra um personal trainer espancando um morador de rua após flagrá-lo tendo relações sexuais com a esposa no carro, o caso, que ocorreu em Planaltina (DF), segue ganhando novos desdobramentos.

Além do interesse do público em teorizar o que realmente aconteceu, a polícia também está indo a fundo nas investigações, analisando todas as versões apresentadas.
Ainda não há conclusões sobre possíveis crimes ou até mesmo algum tipo de violência sexual que possa ter sido cometida no momento.

Sendo um dos assuntos mais comentados do momento nas redes sociais, o caso possui muitos pontos a serem esclarecidos.

Confira agora todas as versões e pontos considerados até esta quinta-feira (17):

Vídeo que viralizou

No registro viral, o personal trainer Eduardo Alves consegue abrir a porta do carro com muito esforço e espanca o morador de rua por acreditar que ele estava estuprando sua esposa dentro do veículo.

O marido (personal trainer)

Eduardo Alves acionou a polícia ainda enquanto agredia o sem-teto e logo depois recorreu a delegacia para registrar sua versão, que considerava o abuso sexual por parte do homem que estava com sua mulher. Ele afirmou que a esposa estava com transtornos mentais e havia saído com a mãe dele no fatídico dia. Eduardo contou aos responsáveis pela investigação que estava preocupado com a saúde dela e que a procurou por horas, tentando ligar também, mas sem sucesso.

De acordo com a nota oficial divulgada pela Polícia Civil: “Ele relatou que, após ajudar um morador de rua em Planaltina, as mulheres (mãe e esposa) haviam se separado. Ele procurou pela esposa e, ao avistar o carro estacionado, imediatamente se aproximou, momento em que viu a mulher com um homem, tendo relações. Nesse momento entrou em luta corporal”.

Eduardo ainda disse estar indignado com o que aconteceu e que confia na investigação.
“Ela sempre foi uma mulher honesta, trabalhadora, temos atividades profissionais e filhos pequenos. O que aconteceu na quarta-feira foi algo terrível que nunca havíamos vivenciado. Seguimos confiantes no trabalho de investigação da Polícia Civil do DF e do Ministério Público do DF”.
Ele não foi preso.

Versão do morador de rua

No hospital e com ferimentos na cabeça, Givaldo Alves de Souza, 48 anos, deu seu depoimento sobre o ocorrido e alegou que a mulher parou o carro em um lugar em que ele costumava dormir e perguntou “vamos brincar?”.
Segundo ele, a mulher havia gostado dele e o chamou para dentro do veículo. Ele diz não ter sabido que ela era casada e que foi procurado por ela.
Givaldo já recebeu alta hospitalar.

O que a mulher disse a respeito

Em áudios que circulam na internet, a esposa de Eduardo conta que a relação sexual com o sem-teto foi consentida. A mulher ainda revela que enxergou Deus no homem.

“Eu não conseguia nem falar e nem abrir meus olhos. Meu coração estava acelerado, mas eu não conseguia sentir ódio do homem que fez isso comigo porque eu só enxergava Deus nele. Eu só enxergava Deus. Não sei explicar”, diz a mulher em uma mensagem de áudio.

Ela contou que encontrou o morador de rua em frente a um quiosque, na Rodoviária de Planaltina, enquanto ele fumava um cigarro.

Em áudio, ela diz: “Tirei o cigarro da mão dele e falei: você não vai fumar mais […] porque você já está curado. E aí eu já enxergava ele como o Eduardo [marido], sabe? Já não estava enxergando ele como Deus. Aí eu tirei o cigarro da mão dele e joguei no lixo. Ele falou: vamos conversar? E eu disse: vamos”

A mulher ainda relatou que eles foram para o carro onde passaram a manter relações sexuais.
Ela ainda está internada em um hospital particular.

O caso é investigado pela delegacia de Planaltina.

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